quinta-feira, 30 de abril de 2020

O colapso previsto por Mandetta começa a se tornar realidade

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que pilotou o combate à pandemia do novo coronavírus até duas semanas atrás, ganhou popularidade durante a crise, em parte pela maneira didática com que explicava a doença e as formas de se proteger dela. Mas o ex-ministro também ganhou confiança de boa parte da população (64% discordaram de sua demissão) por tratar o problema de forma muito transparente. Muitas das projeções feitas por ele sobre o avanço da pandemia estão se confirmando hoje.
Nos últimos dias, uma das previsões mais preocupantes feitas por Mandetta vêm tomando contornos de realidade: o colapso do sistema de saúde. De acordo com o ex-ministro, o “apagão sanitário” ocorreria no final de abril. “Claramente, em final de abril nosso sistema de saúde entra em colapso”, disse Mandetta em 20 de março, em uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro e um grupo de empresários. Em seguida, o então ministro explicou: “O que é um colapso? Você pode ter o dinheiro, o plano de saúde, mas simplesmente não há sistema para você entrar”. 

Na ocasião, a fala de Mandetta gerou desconforto no presidente, que afirmou, no dia seguinte, que o subordinado havia “exagerado”. Hoje, em 29 de abril, passados 39 dias, aexplosão de casos de infecção pelo novo coronavírus (78 mil ao todo e mais de 2.600 nas últimas 24 horas) já esgotou os leitos de UTI no Rio de Janeiro, que vem mandando pacientes para hospitais no interior do estado, a mais de 150 quilômetros da capital.
Em São Paulo, a situação também começa a ficar crítica, com 85% de ocupação dos leitos de UTI em toda região metropolitana. Em três dias, o número de atendimentos a casos suspeitos de Covid-19 no sistema de saúde da capital paulista quadruplicou, passando de 812 por dia (média até 23 de abril) para 3.355 em 28 de abril.
Em todo Brasil, a Covid-19 já matou 5.466 brasileiro. Nessa quarta-feira, 29, o número de mortes fechou em 449. Da Redação com informações da Veja 

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Piauí fica em 1º lugar do país em ranking de isolamento social

O Piauí ocupou o 1° lugar no índice de isolamento social em todo o Brasil na última sexta-feira, 10 de abril. O estado está fazendo um monitoramento de geolocalização por meio da empresa Startup In Loco.
Centro comercial de Parnaíba 

A meta estabelecida pelas organizações de saúde é de 73% no índice de isolamento, essa taxa é considerada a mínima para impedir a alta disseminação do coronavírus. Nenhum estado conseguiu atingir essa meta até o momento, mas o Piauí se destacou com 61% nessa sexta.
A agência In Loco possui uma tecnologia que monitora a localização de 60 milhões de aparelhos smartphones em todo o país, sem identificar pessoas, garantindo o anonimato e consiste em analisar o tempo que um smartphone fica parado em um mesmo lugar, para saber se o isolamento está sendo cumprido.
Além de comemorar o primeiro lugar em relação aos demais estados, algumas cidades piauienses conseguiram atingir a meta estabelecida como as cidades Lagoinha do Piauí e Juazeiro do Piauí, que atingiram a faixa de isolamento social de 78%, bem acima da média estabelecida. Outras cidades como São Lourenço (75,80%), Jatobá do Piauí (74,60%), Sebastião Leal (73,70%), Tamboril do Piauí (73,60%), Capitão Gervásio Oliveira (73,60%) e Caxingó (73,50%) também se mantiveram acima da média estabelecida.
Segundo o comandante da Polícia Militar do Piauí, Lindomar Castilho, o monitoramento é feito todos os dias e serve como ferramenta auxiliar para que as Secretárias de Segurança, Saúde e Polícia Militar possam detectar possíveis locais de aglomeração.
“O aplicativo tem acesso ao ranqueamento de 204 municípios piauienses e, através desses dados, galgamos identificar possíveis locais de aglomeração. Como os dados não são transmitidos em tempo real, mas sim de um dia para o outro, o app ganha a função de nos munir com informações”, pontua. Da Redação com informações do Viagora 

Wellington explica porque quarentena no Piauí deve ser ampliada: 'Sair para rua é um risco de vida. Não queremos genocídio’

O governador Wellington Dias (PT) elencou motivos para ampliar a quarentena no Piauí como principal medida para conter o avanço do coronavírus. Em entrevista nesta quarta-feira, 29, Wellington afirmou que “sair para rua é um risco de vida” e disse que não quer ver genocídio no estado.
O decreto que determina o isolamento social e as restrições do comércio para funcionamento apenas de atividades essenciais no estado acaba na quinta-feira, 30. Contudo, o tempo de quarentena deve ser ampliado e passar para o mês de maio. Wellington não citou uma nova data, mas pediu compreensão para que as regras de isolamento serem seguidas.

“A lógica do isolamento social é garantir que apenas uma parcela da população esteja em movimento para que o índice de contaminação seja menor, mais lento. Não é uma medida simples, mas tivemos que adotar medidas como essa porque precisamos alcançar um grau, índice, para que tenha menos contaminação”, explicou Wellington Dias, ressaltando que “precisamos de tempo para fortalecer” o sistema de saúde.
“Só quero fazer isso no momento adequado”, comentou o governador sobre flexibilizar as atividades econômicas no estado. “Decisões nesse período nunca são fáceis, são difíceis, mas terei a coragem de colocar a vida em primeiro lugar. Valorizo a economia, mas é a vida em primeiro ligar. Valorizo emprego, salários, mas é a vida em primeiro lugar”, completou.

"Número de casos no Piauí deve ser de 4.500"
Ao falar sobre os dados atualizados de coronavírus no Piauí, o governador mostrou planilhas e um estudo que projeta que o estado, na realidade, deve ter 10 vezes a mais que o registrado pela secretaria estadual de Saúde. Segundo Wellington, o número exato de infectados pode ser de 4.500 pessoas.
“Quem fez flexibilização e não teve coragem de adotar medidas corretas, teve explosão maior. Queremos evitar. É uma realidade que precisamos ter cuidado”, disse, ao citar exemplos de cidades que liberaram a economia. O governador chamou atenção para o Nordeste. “Houve uma explosão (no Nordeste), situação próxima do colapso”, ressaltou.
O isolamento, segundo Wellington, evitaria uma propagação mais rápida de Covid-19. “Há 15 dias, tínhamos 50 casos de confirmação. Saltamos para 454 casos, ele cresce de forma exponencial, com velocidade. Tínhamos sete óbitos, agora são 24. Cada ser humano é importante, o esforço do isolamento é para proteger vida”.
Antes de flexibilizar o decreto de calamidade pública, o governador explicou ser preciso ter acesso a medições que mostrem o “caminho da ciência” e respondam “qual o nível de contaminação no Piauí, qual a entrada de pessoas com doenças respiratórias na nossa rede”.
O combate ao coronavírus, de acordo com Wellington, será com “isolamento social, proteção aos profissionais de saúde e aumento do sistema de saúde” para que a demanda de pacientes seja absorvida. “Isolamento nos permite um grau mais baixo de contaminação”, concluiu. Da Redação com informações do G1 Piauí 

Novo decreto mantém escolas da rede pública de Teresina fechadas até 30 de maio devido à Covid-19

Novo decreto mantém escolas da rede pública de As aulas da rede pública municipal de Teresina ficam paralisadas até o dia 30 de maio. 

A nova data, que ampliou o período do fechamento das escolas, está no novo decreto assinado pelo prefeito Firmino Filho (PSDB), divulgado nesta quarta-feira (29). Desde o dia 19 de março, as aulas nas unidades de ensino público da capital estão suspensas devido à pandemia de coronavírus.
Para ampliar a data de paralisação, o prefeito de Teresina levou em consideração o agravamento da crise sanitária causada pela Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Segundo a prefeitura, o isolamento social de alunos, professores e equipes escolares é uma das ações de combate à proliferação da doença na capital.
Com a decisão, a rede de ensino público municipal de Teresina fica com aulas suspensas por mais de dois meses. A Secretaria Municipal de Educação (Semec) deve organizar um calendário de reposição das aulas suspensas quando as atividades retornarem para preservar os 200 dias letivos e 800 horas/aula. Da Redação com informações do G1 Piauí 



Universidade prevê 'fim' da pandemia no Brasil no início de julho

Segundo monitoramento preditivo do novo coronavírus feito pelo laboratório de inovação de dados da Universidade de Singapura, na Ásia, a pandemia chegará ao fim no Brasil no início de julho. A estimativa é feita com dados pregressos de pessoas suscetíveis a, infectadas por e recuperadas (removidas) de covid-19 — modelo conhecido na linguagem científica como SIR.
Os próprios pesquisadores que fazem as análises alertam que elas devem ser vistas com reservas, pois inúmeras outras variáveis não previstas no modelo podem influenciar o prolongamento ou não da pandemia, como fatores demográficos específicos de cada país, a suspeita de que a mesma pessoa possa se infectar mais de uma vez e variações no grau de adesão a medidas de isolamento social, entre outras.
No entanto, o modelo tem-se mostrado razoavelmente acurado em países que já se encontram em estágios mais avançados da epidemia, como a Itália. Na China, o modelo previu o fim da pandemia para o dia 26 de abril, mas o país ainda tem tido alguns poucos casos novos confirmados (foram 6 nesta segunda-feira, 27). Os autores do estudo alertam, também, que a flexibilização precoce das medidas de isolamento na Itália e nos Estados Unidos podem postergar a data do fim teórico da pandemia nesses países.
Pela previsão atualizada nesta terça-feira, 28, o Brasil enfrentará esta semana o pico de contágio pela doença. Em teoria, a data final da pandemia no país seria 8 de julho, data em que, pelos modelos matemáticos, a última infecção prevista ocorreria. (Trata-se da mesma data prevista para o fim da epidemia no mundo, segundo o mesmo estudo.) Antes disso, porém, já em 1º de junho, 97% das infecções previstas para o Brasil já terão ocorrido. Em 12 de junho, essa proporção será de 99%. Ou seja, a partir daí, segundo esse modelo matemático, acontecerão apenas 1% das infecções previstas.

Uma das críticas feitas aos estudos que se valem dos modelos SIR para previsão epidemiológica, como é o caso do trabalho feito pela Universidade de Singapura, é alta subnotificação de casos por covid-19. Da Redação com informações do UOL



Após decisão do STF, governo torna sem efeito nomeação de Ramagem

O Palácio do Planalto cumpriu a decisão do ministro Alexandre de Moraes e tornou sem efeito a nomeação de Alexandre Ramagem (foto abaixo) para a direção-geral da Polícia Federal.

A decisão foi publicada na tarde desta quarta-feira em edição extra do Diário Oficial da UNião. Não significa, porém, que o Planalto desistiu de indicar Ramagen para o posto. O governo ainda avalia a melhor estratégia para recorrer ao STF. Da Redação com informações da CNN Brasil

Alexandre de Moraes suspende nomeação de Ramagem para a PF

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes (foto abaixo) decidiu suspender a nomeação de Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal.

Moraes é o relator de ação protocolada pelo PDT. O partido questionou a nomeação feita pelo presidente Jair Bolsonaro na esteira de uma série de acusações do ex-juiz Sergio Moro de tentativas de interferência política na Polícia Federal. 
Na decisão, o ministro relata acusações feitas por Moro e trocas de mensagens entre o ex-juiz e o presidente da República que indicam um embate em torno do comando da Polícia Federal. 
Ele ainda relata mensagens enviadas pela deputada Carla Zambelli, aliada de Bolsonaro, na qual ela sugere a Moro que aceite a troca na PF de olho em uma vaga no Supremo. 
Moraes lembra que o episódio tornou-se alvo de inquérito na corte e conclui: “Tais acontecimentos, juntamente com o fato de a Polícia Federal não ser órgão de inteligência da Presidência da República, mas sim exercer, nos termos do artigo 144, §1º, VI da Constituição Federal, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União, inclusive em diversas investigações sigilosas, demonstram, em sede de cognição inicial, estarem presentes os requisitos necessários para a concessão da medida liminar pleiteada”. 
A posse do novo diretor-geral da Polícia Federal (foto abaixo) estava agendada para esta quarta-feira, às 15h. 

Moraes determinou que a Advocacia-Geral da União seja comunicada de imediato, inclusive por WhatsApp de sua decisão, e determinou que a Procuradoria-Geral da República seja ouvida. Da Redação com informações da CNN Brasil




Corpo de ex-presidiário é encontrado em matagal com marcas de pauladas em Parnaíba

Na manhã desta quarta-feira, 29, o corpo de um homem foi encontrado em um terreno baldio no bairro Dom Rufino, em Parnaíba, litoral do Piauí. Segundo informações, próximo ao local havia uma faca.

De acordo com informações, o homem foi identificado como José Welington de Almeida Reis e havia deixado a prisão recentemente. No corpo, a perícia identificou marcas de pauladas e a hipótese é que a vítima tenha sido assassinado em outro local e levado para o terreno baldio.
O Instituto de Medicina Legal esteve no local e fez a remoção do corpo. 
A polícia não soube informar a autoria e motivação do crime. A Polícia Civil vai investigar o caso. Da Redação com informações do Piauí em Dia 

Chuva forte deixa cerca de 300 famílias desabrigadas no Bairro Piauí em Parnaíba-PI

A forte chuva que caiu na última segunda-feira, 27, deixou muitas casas alagadas e famílias desabrigadas no Bairro Piauí em Parnaíba, litoral do Piauí.
Bombas e caminhões-pipa foram usados para retirar água de casas alagadas.
A área mais atingida foi a conhecida como Piscinão, cerca de 300 famílias foram atingidas; 
"A prefeitura vem retirando rotineiramente água desse local que sempre alaga e dando assistência com outros órgãos como Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, secretaria de Saúde para que o sofrimento dessa população seja amenizado", explica o major Rivelino Moura, comandante do Corpo de Bombeiros de Parnaíba.

Ele explica ainda que os bombeiros têm atuado dando assistência a famílias também em outras cidades ao Norte do Piauí como Luís Correia, Buriti dos Lopes e Luzilândia. Da Redação com informações do Cidade Verde

Mais da metade de usuários de app da Caixa não tem direito a auxílio emergencial

A Caixa Econômica Federal informou que mais da metade dos usuários do aplicativo Caixa Tem, que dá acesso ao auxílio emergencial de R$ 600, é composta por cidadãos que não têm direito ao benefício. Segundo o banco, o aplicativo registrou milhões de acessos nos últimos dias.

Esse grande número de acessos pode ter contribuído para o mau funcionamento da ferramenta, que nos últimos dias tem recebido uma enxurrada de críticas por parte de usuários. Eles alegam que não conseguem ter acesso ao auxílio devido a falhas no sistema.
A Caixa recomenda que somente os brasileiros que receberam o auxílio emergencial pela Poupança Social Digital acessem o app Caixa Tem. Por meio de nota, o banco informou também que tem envidado todos os esforços para otimizar e acelerar o atendimento em seus canais físicos e digitais. 
Os aplicativos dos bancos que permitem pedir os benefícios prometidos pelo governo federal estariam apresentando problemas pelo menos desde o dia 15. No site Reclame Aqui, as queixas contra a Caixa passaram de 1.217, entre 1º e 22 de abril do ano passado, para 6.822, no mesmo período deste ano — um salto de 460%. Na última quarta-feira (22), críticas ao aplicativo Caixa Tem apareceram entre os assuntos mais citados no País na rede social Twitter.
Nas lojas de aplicativos, as reclamações também se acumulam. Na Google Play Store, do sistema operativo Android, o aplicativo tem nota 1,8 (em escala que vai de um a cinco), em avaliação feita por 410 mil usuários. No sistema da Apple, a nota é 1,6 e foram 44,2 mil avaliações até a manhã da última sexta-feira (24).

Pagamento do benefício
Nesta semana, teve início o calendário escalonado de saque em espécie do auxílio emergencial nas agências, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui para os beneficiários da Poupança Social Digital. O objetivo do escalonamento foi justamente evitar a busca massiva às agências, no momento em que se recomenda evitar aglomerações.
Entretanto, agências em diversas partes do país registram grandes filas e aglomerações de pessoas que, segundo a Caixa, não fazem parte do público-alvo do atendimento presencial, ou seja, clientes em busca de serviços essenciais (como saque do seguro desemprego e Bolsa Família sem cartão, desbloqueio de senhas etc) e o público beneficiário do saque em espécie escalonado por data de nascimento. Levantamento da Caixa aponta que apenas uma pessoa a cada cinco que buscaram presencialmente o banco nesta segunda-feira (27) tinha direito ao saque na referida data.
A Caixa ressaltou a importância de apenas buscarem as agências aqueles usuários que precisam realizar serviços essenciais ou os beneficiários que receberam o auxílio na Poupança Social Digital e desejem fazer o saque em espécie, conforme o seguinte calendário:
28 de abril – nascidos em março e abril 
29 de abril – nascidos em maio e junho 
30 de abril – nascidos julho e agosto 
04 de maio – nascidos em setembro e outubro 
05 de maio – nascidos em novembro e dezembro
Da Redação com informações do Agência Brasil