O apresentador Sikêra Jr. confirmou que testou positivo para covid-19."Não subestimem a doença, não façam feito o que eu fiz. Não façam, não subestimem. É mais sério do que eu imaginava. Se cuidem, se cuidem, se cuidem", disse o apresentador.
"É uma surpresa, né? A gente acha que só pega fogo na casa do vizinho. E a vida me deu essa lição. A gente não acredita enquanto não acontece com a gente, né? Enquanto acontece com o nosso vizinho, normal. Mas quando acontece conosco, a história é outra", disse o apresentador ontem, 29, na participação que fez de sua casa, para o programa que geralmente apresenta, o "Alerta Nacional", da Rede TV.
Sikêra pediu para que o público não subestime o covid-19, "como eu fiz, é mais sério do que eu imaginava". "Agora estou bem, estou bem acompanhado. Estou tomando a medicação, seguindo à risca o que eles me orientaram. Pedi a Deus para que eu passe por essa. É um vírus longo, e a Ciência está brigando para conseguir uma fórmula nova", disse.
Antes de ser infectado com covid-19, Sikêra, que é apoiador de Jair Bolsonaro, tinha um posicionamento contrário ao isolamento social.
Logo no início da quarentena, em uma fala que durou mais de nove minutos, o apresentador ironizou quem está seguindo as orientações da OMS, quem tem se manifestado contra Bolsonaro e afirmou que quem precisa trabalhar de ônibus, é porque é um "derrotado". "Eu preciso trabalhar, eu preciso do meu emprego. 'Você vai trabalhar de carro com ar condicionado'. Você quer que eu venha a pé? Eu trabalhei a minha vida toda, tenho 53 anos de idade, 33 anos de carreira e eu não tenho direito a ter um carro não, é? Quer que eu ande a pé? Deixa de ser invejoso, aí já é inveja. Aí já é inveja sua. Eu não tenho problema se você é um derrotado, problema é seu. Se você não tem nada na sua vida, é problema seu. Vai chorar na casa do... Pra lá", disse o apresentador.
"Isso é Maria vai com as outras, isso é moda", afirmou o Sikêra quanto ao isolamento social. O apresentador, que acredita que o isolamento social fará mais desemprego no país do que um colapso na Saúde, chamou os beneficiados de programas sociais de escravos. "Se você quer voltar a ser escravo, recebendo seu cartãozinho do Bolsonaro família [fique em casa]", disse. Da Redação com informações do Congresso em Foco