Em entrevista ao programa IelTV no Youtube, nesta segunda-feira, 24, a deputada estadual Gracinha Mão Santa (PP), revelou detalhes sobre o rompimento do prefeito de Parnaíba, Francisco Emanuel, com seu grupo político. A relação entre a parlamentar e o engenheiro já não vinha bem há várias semanas e ela chegou a postar em suas redes sociais indiretas que tratavam de ‘ingratidão’.
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| Ieldyson Vasconcelos e deputada Gracinha Mão Santa(PP)/Reprodução |
O ‘Novo Francisco’, como ficou conhecido durante a campanha, divulgou uma nota oficial e disse que não havia rompimento, mas que não ia permitir interferências externas, ou sujeição/subordinação na gestão pública, seja de presidente, governador, senador, deputado (a) ou vereador (a).
Gracinha, que já não escondia seu descontentamento, respondeu ao IelTV, apresentado por Ieldyson Vasconcelos, sobre a polêmica gerada pelo anúncio de rompimento.
“Com 52 anos de idade e uma trajetória muito extensa, a gente não se surpreende com muita coisa. Fomos pegos de surpresa por ter lançado alguém que conhecíamos, um técnico capaz. Demos toda a estrutura, amizade, transparência e apoio. Na transição, tudo fluiu de forma muito transparente, e todos são testemunhas disso. O prefeito atual tem autonomia, enquanto o Novo Francisco tinha uma visão geral, que não se vê em nenhum outro lugar do mundo. Apresentamos todos os setores e fornecemos todos os dados”, disse.
“Quem eles temem? Quem eles atacam tanto? Uma mulher de muito trabalho, que tanto ajudou Parnaíba. Numa hora dessas, muitos se unem e, quando não têm motivos, criam uma narrativa falsa. A verdade sempre vem à tona e, quando há fatos, não há argumentos. Na eleição, chamavam de fantoche da Gracinha. Gracinha não precisa disso, temos trabalho... Toda cidade que luta para dar certo, se sente decepcionada. É um novo Judas, que vem com uma conversa fiada, dizendo que é submisso. Submisso a quê?”, completou.
A deputada disse que o diálogo com o prefeito não estava dos melhores e que ele “sumiu de Parnaíba durante uma semana dizendo que estava viajando. Ingratidão, traição, não precisa de motivo, criar narrativas falsas, isso se vai com o vento”, afirmou.
“Nós fomos os únicos que apoiamos, contra tudo e contra todos. Ele foi blindado de tudo para ter uma eleição com tranquilidade”, disse. Gracinha afirmou ainda que Francisco chegava às 11h na prefeitura e que teve que chamar a atenção dele várias vezes.
“A gente ainda tem que ter diálogo, fomos pegos de surpresa e essas são narrativas para justificar o injustificável: traição e ingratidão. A cidade está vendo”, completou. Informações Conecta Piauí
