Edição Teodoro Neto |
A Secretaria de Segurança do Piauí confirmou nesta
quarta-feira (4) que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC)
estava articulando uma ação para matar o secretário Fábio Abreu. Por ser
parlamentar federal, o assunto foi motivo de reunião entre o gestor e o
presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, em Brasília.
De acordo com a SSP, investigações do Núcleo de Inteligência
da secretaria confirmaram que dez detentos custodiados em penitenciárias do
Piauí estariam planejando ações criminosas para desestabilizar a atual gestão.
Todos eles seriam integrantes do PCC.
“Eles estariam insatisfeitos com as operações policiais de
combate a explosões de caixas eletrônicos e tráfico de entorpecentes”, diz a nota.
A investigação gerou a produção de um relatório que foi
entregue a Rodrigo Maia.
Ao Cidadeverde.com, Fábio Abreu disse que a primeira
informação que teve do plano foi ainda no ano passado e que há 6 meses novos
fatos vieram à tona. Por conta disso, o secretário teve que adotar novas
medidas, dentre elas o reforço em sua segurança.
Por conta do afastamento temporário da secretaria para
reassumir o mandato de deputado federal, Fábio Abreu comunicou o caso ao
presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que acionou a Polícia Federal.
"Acredito ser uma atitude de intimidação, já que a
policia tem incomodado bastante as facções criminosas com apreensões e bloqueio
de bens. O ponto alto foi à prisão da quadrilha de São Paulo que atuou no caso
Servisan. Essa ação foi um duro golpe neles”, disse.
Abreu disse que possui nomes de quem poderia tentar sua
execução e está fazendo monitoramento dos suspeitos.
Leia nota da SSP na íntegra:
"Sobre a informação de que uma investigação apontou
articulação de criminosos contra o secretário Fábio Abreu, a Secretaria
Estadual de Segurança Pública confirma a veracidade do fato. Investigações do
Núcleo de Inteligência da SSP confirmaram que mais de 10 detentos custodiados
em penitenciárias do Piauí estariam planejando ações criminosas para
desestabilizar a atual gestão. Todos os detentos seriam integrantes da facção criminosa
Primeiro Comando da Capital (PCC) e estariam insatisfeitos com as operações
policiais de combate a explosões de caixas eletrônicos e tráfico de
entorpecentes. A investigação ainda constatou que um dos presos planejava ações
criminosas contra a vida do secretário. O trabalho policial gerou a produção de
um relatório que foi levado ao presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo
Maia, para conhecimento já que o atual gestor é deputado federal. Diante da
necessidade de sigilo do caso, mais informações não podem ser repassadas à
imprensa". Informações de Hérlon Moraes e Yala Sena/cidadeverde.com
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