quinta-feira, 5 de outubro de 2017

PCC tinha plano para matar secretário Fábio Abreu

Edição Teodoro Neto |
A Secretaria de Segurança do Piauí confirmou nesta quarta-feira (4) que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) estava articulando uma ação para matar o secretário Fábio Abreu. Por ser parlamentar federal, o assunto foi motivo de reunião entre o gestor e o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, em Brasília.
De acordo com a SSP, investigações do Núcleo de Inteligência da secretaria confirmaram que dez detentos custodiados em penitenciárias do Piauí estariam planejando ações criminosas para desestabilizar a atual gestão. Todos eles seriam integrantes do PCC.
“Eles estariam insatisfeitos com as operações policiais de combate a explosões de caixas eletrônicos e tráfico de entorpecentes”, diz a nota.
A investigação gerou a produção de um relatório que foi entregue a Rodrigo Maia.
Ao Cidadeverde.com, Fábio Abreu disse que a primeira informação que teve do plano foi ainda no ano passado e que há 6 meses novos fatos vieram à tona. Por conta disso, o secretário teve que adotar novas medidas, dentre elas o reforço em sua segurança.
Por conta do afastamento temporário da secretaria para reassumir o mandato de deputado federal, Fábio Abreu comunicou o caso ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que acionou a Polícia Federal.
"Acredito ser uma atitude de intimidação, já que a policia tem incomodado bastante as facções criminosas com apreensões e bloqueio de bens. O ponto alto foi à prisão da quadrilha de São Paulo que atuou no caso Servisan. Essa ação foi um duro golpe neles”, disse.
Abreu disse que possui nomes de quem poderia tentar sua execução e está fazendo monitoramento dos suspeitos.
Leia nota da SSP na íntegra:
"Sobre a informação de que uma investigação apontou articulação de criminosos contra o secretário Fábio Abreu, a Secretaria Estadual de Segurança Pública confirma a veracidade do fato. Investigações do Núcleo de Inteligência da SSP confirmaram que mais de 10 detentos custodiados em penitenciárias do Piauí estariam planejando ações criminosas para desestabilizar a atual gestão. Todos os detentos seriam integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e estariam insatisfeitos com as operações policiais de combate a explosões de caixas eletrônicos e tráfico de entorpecentes. A investigação ainda constatou que um dos presos planejava ações criminosas contra a vida do secretário. O trabalho policial gerou a produção de um relatório que foi levado ao presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia, para conhecimento já que o atual gestor é deputado federal. Diante da necessidade de sigilo do caso, mais informações não podem ser repassadas à imprensa". Informações de Hérlon Moraes e Yala Sena/cidadeverde.com

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