O Governo do Piauí, por meio do secretário de Comunicação, Allisson Barcelar, informou, na sexta-feira, 12, que não pagará o adicional de 40% de insalubridade, valor reivindicado para categoria, para profissionais da saúde durante a pandemia de coronavírus. De acordo com o secretário, a Lei só permite o pagamento percentual até 20%.
“Esse caso dos 40% não é permitido. Os servidores do estado são regidos pelo estatuto do servidor e lá estipula percentuais que variam até 20%. O Governo não pode pagar um percentual que a lei não permite. Inclusive, essa informação estava no edital quanto todos foram selecionados”, declarou.
Na sexta, 12, o Sindicato de Enfermeiros Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Senatepi) marcou uma Assembleia e a classe ameaça greve por tempo indeterminado, caso não exista acordo sobre o adicional de 40% de insalubridade na folha de pagamento dos servidores no Piauí. Os profissionais também denunciam a qualidade e quantidade de EPIs a que têm acesso. Além do corte de outras gratificações.
Na quarta-feira, 10, servidores do Hospital Regional Chagas Rodrigues, da Ala Covid, em Piripiri, anunciaram que cruzariam os braços. O ato foi um protesto pela reivindicação do adicional de insalubridade no valor de 40%. (foto abaixo)
Segundo dados obtidos pela reportagem com o Conselho Estadual de Saúde (CES-PI), na quarta-feira (10), o Piauí tem 1.155 mil casos confirmados de coronavírus em profissionais de saúde desde o início da pandemia no país. Destes, 152 são médicos e 253 são servidores da enfermagem. No entanto, a lista também inclui agentes de saúde fisioterapeutas, psicólogos, farmacêuticos, biomédicos, assistentes sociais e condutores de ambulância. Da Redação com informações do Oito Meia
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