O professor Josivaldo Wilton Alves, 44, foi preso acusado de abusar sexualmente de duas meninas no município de São João da Fronteira, no Piauí. A prisão foi realizada pela Polícia Civil de Piracuruca, na manhã desta quinta-feira, 10.
De acordo com informações do delegado Abimael Silva, as denúncias contra o professor foram feitas por meio de relatório do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Conselho Tutelar do município. A partir da constatação do crime, a Comarca de Piracuruca prendeu o suspeito por estupro de vulnerável.
Ainda segundo o delegado, a primeira acusação veio de uma das garotas, que é menor de idade e sobrinha do professor. Ela denunciou que vinha sofrendo os abusos dentro da residência que morava, e detalhou que o homem tocava nas partes íntimas dela.
Josivaldo Wilton Alves, 44, foi preso acusado de abusar sexualmente de duas meninas/Reprodução WhatsApp |
Após isso, a outra vítima também denunciou o acusado. Ela tem 20 anos de idade e é afilhada do homem, e relatou que quando tinha 13 anos também sofreu abusos. "Mesma modalidade de crime com as duas vítimas. Uma é afilhada e a outra é cunhada do suspeito. Os crimes eram praticados no domicílio dele e nos locais de convívio, quando ele tinha a oportunidade de se encontrar sozinho com as vítimas", contou o delegado.
Investigação
O delegado Abimael Silva confirmou ao Lupa1 que uma nova investigação vai ser aberta, com base em novas denúncias e acusações feitas por alunas do homem, que é professor.
"As vítimas comentaram com outros colegas e amigos da escola, que também já haviam sido vítimas do mesmo suposto autor. E a gente tomou ciência disso através de prints que circularam em alguns grupos do WhatsApp. A gente já conseguiu identificar pelo menos duas dessas meninas e a gente vai instalar um novo procedimento pra verificar realmente essas essas esses relatos dela procedem", afirmou Silva.
Além disso, o representante da Polícia Civil afirmou que muitas vezes as vítimas tem vergonha de denunciar os casos por medo de que não acreditem. "Elas tem que procurar as autoridades, os órgãos de proteção em crimes dessa natureza. Muitas vezes elas acham que ninguém vai vai eh acreditar na palavra delas. Mas quando uma começa a denunciar, depois tudo acaba vindo à tona", frisou.
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