quarta-feira, 3 de julho de 2024

Mãe e padrasto são indiciados por assassinato de criança morta espancada no Piauí

A mãe e o padrasto, identificados pelas iniciais M.K.N.DE O. e F.S.R. respectivamente, foram indiciados pela morte por espancamento da criança A.K.G.N., no dia 22 de abril, no município de Esperantina. O casal foi acusado de torturar a vítima, a qual teve morte encefálica confirmada pelo Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

Mãe e padrasto são indiciados por assassinato de criança morta espancada no Piauí/Reprodução Arquivo Pessoal


Segundo informações da Polícia Civil, através da delegada Polyana Oliveira, titular da DEAMGV-Esperantina, o inquérito sobre o caso foi concluído. Diante das investigações, foi constatado que a criança, desde quando foi morar na cidade de Esperantina, no início de 2024, foi submetida a constantes episódios de tortura.

“Além disso, ficou comprovado que no dia 14 de abril de 2024, M.K.N.DE O. e F.S.R., de forma cruel promoveram a morte da vítima, mediante o recurso da tortura”, apresentou a delegada.

Após a conclusão do inquérito, a delegacia de polícia representou pela conversão das prisões temporárias dos indiciados em prisões preventivas. As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e aos Grupos Vulneráveis (DEAMGV-Esperantina) e Delegacia Seccional de Esperantina.

Detalhes das prisões

O delegado Célio Benício, da Gerência da Polícia do Interior (GPI), detalhou a prisão dos pais suspeitos de matar a própria filha, de 3 anos, por espancamento, no município de Esperantina. Conforme as investigações, as lesões identificadas na vítima após a confirmação da morte encefálica pelo HUT, levantam indícios de tortura.

“A genitora, bem como o padrasto dela (a criança), foram presos temporariamente e também, em seu desfavor, foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Seus celulares foram apreendidos, a investigação segue para esclarecer tudo o que ocorreu”, informou o delegado.

A menina deu entrada no Hospital Júlio Hartman, na segunda-feira (15/04), na cidade de Esperantina e, por conta da gravidade dos ferimentos, foi transferida para o HUT. Uma semana depois, foi confirmada a morte encefálica, onde também foram observadas as marcas de violência e acionaram o Conselho Tutelar e a Polícia Civil. Conecta Piauí 


 


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