O Piauí possui o terceiro menor rendimento médio mensal do
país. É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015.
A renda média era de R$ 1.163, em 2014, e no ano passo chegou a R$ 1.127, uma
variação de 3,09%. Os estados do Maranhão (R$ 1.106) e Sergipe (R$ 1.112)
ficaram abaixo do Piauí no levantamento.
O estado segue o exemplo do cenário nacional em que foi
registrado queda na renda média mensal. A perda de rendimentos ocorreu em todas
as regiões do Brasil e em 22 das 27 unidades da federação, como evidenciou o
levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Brasil, o rendimento de pessoas ocupadas passou de R$
1.950, em 2014, para R$ 1.853, em 2015, o que representa uma redução de 5%.
Também foi registrada queda de 5,6% na renda média mensal do nordestino, que
chegou a R$ 1.223, a menor do país. No Piauí, essa queda chegou a 3,09%.
A diferença da renda de homens e mulheres ocupadas no Piauí
também continua com diferença significativa. De acordo com o IBGE, através do
Índice de Gini, que mede a concentração de renda e desigualdade, o maior nível
de desigualdade no rendimento foi encontrado no Piauí (0,552), e o menor nível,
em Santa Catarina (0,372).
Enquanto os homens piauienses ocupados recebem R$ 1.211, as
mulheres tem rendimento médio mensal de R$ 1 mil. Este valor só é maior que a
renda média das mulheres ocupadas do Maranhão que recebem R$ 947. As mulheres do
Distrito Federal são as que recebem maior rendimento mensal médio, com R$
3.018.
No que diz respeito à distribuição do rendimento médio
mensal real de todos os trabalhos por sexo no Brasil, o Índice de Gini, que
mede a concentração de renda e desigualdade, se mostrou mais desigual entre os
homens (0,487) do que entre as mulheres (0,471).
O Piauí apresentou maior nível de desigualdade entre as
mulheres ocupadas com 0,552. O menor nível neste grupo foi identificado no
estado de Santa Catarina (0,372).
A PNAD 2015 foi realizada em 20 municípios piauienses,
consultou 5.697 pessoas em 2.251 unidades domiciliares.
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Imagem ilustrativa/internet
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