O procurador regional eleitoral do Piauí, Israel Gonçalves,
informou que os promotores de todo o estado estão analisando cerca de
12.500 indícios de irregularidades cometidas durante a campanha eleitoral. Após
a análise, os promotores decidem quais indícios podem ter prejudicado a lisura
do processo eleitoral e devem ingressar com as ações na Justiça.
“Estamos na fase dos pareceres das prestações de conta. Os
promotores estão avaliando caso a caso. Estamos fazendo um filtro das notícias
de irregularidades, Nosso sistema captou cerca de 12500 indícios de
irregularidades. Com esse filtro, vamos detectar o que é ou não uma
irregularidade real que possa ter desequilibrado o pleito”, explicou o procurador.
Israel Gonçalves citou que os promotores locais estão
monitorando e a ideia é consolidar os dados até dia 19 de dezembro, divulgando
as informações para a sociedade. Ele informou ainda que as principais
irregularidades giram em torno de doações para campanhas eleitorais, envolvendo
pessoas que tem acesso a benefícios sociais e que aparecem como doadoras de
campanhas, além disso, o Ministério Público também investiga cidadãos
vinculados a pessoas jurídicas que receberam recursos públicos, e repassaram
doações para candidatos. “Tudo está sendo examinado e será divulgado a
sociedade”, pontuou o procurador regional eleitoral.
Em todo o estado 12.500 indícios de irregularidades cometidas durante a campanha eleitoral serão analisadas. Após a análise, os promotores decidem quais indícios podem ter prejudicado a lisura do processo eleitoral e devem ingressar com as ações na Justiça
PpC com informações de O Dia
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