Editado por ParnaíbapontoCom |
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Piauí tem o
menor índice de cobertura vacinal contra a influenza do Nordeste, ficando com o
sétimo pior resultado do país. Das quase 700 mil pessoas que fazem parte do
público alvo, apenas 352 mil foram vacinadas. O estado não está sozinho nesse
resultado negativo, no Brasil o índice de vacinação foi de 58,2%.
Nenhum grupo prioritário atingiu a meta de vacinação. Entre
os públicos-alvo, os idosos registraram a maior cobertura vacinal, com 14
milhões de doses aplicadas, o que representa 67,1% deste público, seguido pelas
puérperas (65,4%) e trabalhadores de saúde (59,4%). Os grupos que menos se
vacinaram são indígenas (37,1%), crianças (44,9%), gestantes (49,2%) e
professores (52,4%). Além do grupo prioritário, também foram aplicadas 6,2
milhões de doses nos grupos de pessoas com morbidades, população privada de
liberdade e trabalhadores do sistema prisional.
Os estados com a maior cobertura de vacinação no país, até o
momento, são:
Amapá (79,4%),
Paraná (74,1%),
Santa Catarina (72,3%),
Rio Grande
do Sul (70,8%), e
Goiás (66%).
Já os estados com menor cobertura são:
Roraima
(41,5%),
Pará (44,3%),
Rondônia (44,6%),
Rio de Janeiro (45,8%),
Mato Grosso
(48,5%), Acre (48,6%) e
Piauí (50,4%).
Vacina
A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde em 2015
protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela OMS para
este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A vacina contra influenza é segura e
também é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações
e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre
32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a
mortalidade por complicações da influenza.
Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para
criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, o ideal
é realizar a imunização antes do início do inverno. O período de maior
circulação da gripe vai do final de maio até agosto. G1
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