quinta-feira, 11 de maio de 2017

Tenente da PM é preso acusado de atirar e matar homem que bebia em bar acompanhado

Editado por ParnaíbapontoCom |
A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Homicídios, prendeu na manhã desta quinta-feira(11) o tenente da Polícia Militar Paulo Anselmo da Costa, acusado de ter matado uma pessoa no dia 15 de novembro do ano passado na Rua Três do Loteamento Manoel Evangelista, bairro Novo Horizonte, zona Sudeste de Teresina. De acordo com a Homicídios, o tenente Anselmo disparou quatro vezes contra um senhor de nome Francisco José Vieira, mais conhecido como “Tchulinha”, que bebia em um bar acompanhado da mulher.
A informação é do delegado Francisco Baretta, coordenador da Divisão de Homicídios. De acordo com ele, o tenente Anselmo estava sob efeito de álcool quando atirou contra Francisco. “Matou por motivo fútil depois de ingerir bebida alcoólica. Ficou comprovado que ele assediou uma mulher que estava na mesa da vítima chamando-a para dançar e querendo ficar com ela. A mulher não aceitou e, então, o militar se revoltou, sacou a arma e efetuou vários disparos contra o senhor Francisco que sequer sabia o que estava acontecendo”, relata o delegado Baretta.
O tenente Anselmo foi preso quando saía de sua residência no bairro Parque Poti, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz Luís Moura, da Central de Inquéritos de Teresina. Em depoimento ao delegado Emerson Almeida, que comandou as investigações, o militar disse que não se recorda do que fez no dia do crime, nem no dia anterior ou posterior, e negou todas as acusações.
“Nós construímos provas robustas de que ele havia sido o responsável pela morte do senhor Francisco e contra estas provas não tem o que ser contestado. Foram meses de investigação até a expedição do mandado e tudo o que colhemos tem materialidade suficiente para sustentar a denúncia”, afirma o coordenador da Homicídios.
Após prestar depoimento, o tenente Anselmo foi encaminhado para o Presídio Militar, onde se encontra à disposição da Justiça. Maria Clara Estrêla
Foto | Divulgação Polícia Civil

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