Edição Teodoro Neto |
A diretoria do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí
(SIMEPI) recebeu os médicos que atuam nos hospitais estaduais em assembleia
geral extraordinária, que teve como pauta a atual situação da saúde pública no
Piauí. Entre as reivindicações da categoria, a implantação de um ponto
eletrônico ilegal por parte da Secretaria de Administração, que não respeita as
leis trabalhistas e nem as especificidades do trabalho médico. Além da luta
pelo piso salarial FENAM, realização de novos concursos públicos, melhores
condições de trabalho e respeito à classe.
Após discussão do que vem sendo reivindicado, a categoria
decidiu por outra Paralisação de Advertência nos serviços de atendimento nos
hospitais do Estado, resguardando os casos de urgência e emergência. Dessa vez,
os médicos se concentrarão em frente à Maternidade Dona Evangelina Rosa, às 7h 00 de terça-feira, 17 de outubro.
Lúcia Santos, diretora do SIMEPI e da FENAM, enfatiza que o
sindicato não irá abrir mão, pois os médicos estão no seu direito. “O
Secretário de Administração está querendo impor um sistema de ponto eletrônico
ilegal, sem relatório diário dos trabalhadores e sem nenhuma previsão de hora
extra ou banco de horas. Não iremos deixar que precarizarem nossa profissão”,
comenta.
O SIMEPI lembra que os médicos cumprem o ponto há muito
tempo, mas ressalta a importância de que essa aferição seja feita de uma
maneira que respeite as especificidades do trabalho médico. Além da paralisação
de advertência, está marcada uma nova Assembleia Geral Extraordinária na
terça-feira, dia 17, na sua sede própria, que irá avaliar os rumos do
movimento.
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