A Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) deflagrou, há pouco menos de dois meses, a campanha “É Por Todos Nós”, que tem o objetivo de aplicar medidas de educação, engenharia e fiscalização de trânsito em Teresina.
De acordo com Fernando Aragão, (foto abaixo) gerente de Operação de Trânsito da SSP-PI, a campanha foi idealizada após o alto índice de mortes e violência no Trânsito no Piauí. “Em Teresina, no ano de 2019, chegou a morrer mais gente no trânsito do que por armas de fogo. A cidade de Picos é uma das cidades que tem maior quantidade de traumatismo craniano por conta de acidentes em motocicletas, por falta de capacete”, destacou.
Foto: Ezequiel de Sá/Lupa1 |
Fernando Aragão também relatou à reportagem que nos meses de campanha os números de mortes e lesões corporais reduziram entre 40% e 60% e que a criação de grupos de WhatsApp prejudicam o andamento da operação. “Apenas nessa semana tiramos de circulação um delivery de drogas e recuperamos três veículos, duas motocicletas e um carro e conseguimos prender um criminoso com mandado de prisão em aberto”, reforçou.
O gerente relembrou que o ato de divulgar em grupos os locais em que as blitzen são realizadas, enquadrando no Art. 266, quando se atenta contra a segurança ou o funcionamento de qualquer utilidade pública. A pena varia de um a cinco anos de reclusão e multa.
Inquérito policial
Cerca de 1 mil pessoas que participam de grupos de blitzen no WhatsApp serão convocadas a depor em Teresina. A informação foi confirmada ao Lupa1 pelo gerente de Operações de Trânsito, Fernando Aragão.
"Essas pessoas estão sendo identificadas. Serão intimadas e devidamente processadas. Já estamos chegando a quase 1000 pessoas identificadas e algumas dezenas já foram ouvidas", disse Fernando Aragão.
Novas identificações também devem ocorrer durante os próximos dias. O gerente ressalta que se confirmada a participação de cada um nesses grupos, essas pessoas podem responder pelo crime de atentar contra a segurança. Um inquérito policial será aberto para investigar os infratores.
Criminosos preso durante blitz/Foto: Reprodução/SSPSPI
A pena é de reclusão, podendo chegar de um a cinco anos, além de multa. “As pessoas que divulgam essas informações em grupos de WhatsApp estão atrapalhando não só o trabalho dos agentes da Strans, mas da policia também. Uma vez que as blitz acabam resultando em apreensão de veículos roubados, armas, drogas e prisões de criminosos ”, apontou. Informações Lupa1.com
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