O delegado Hugo Alcântara, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) vai pedir prorrogação no inquérito que investiga a morte da aluna Alice Brasil Souza, 4 anos. A menina morreu no dia 5 de agosto dentro da escola CEV após penteadeira cair por cima dela. Hoje faz um mês.
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Alice Brasil, 4, morreu após uma penteadeira cair sobre ela dentro da escola/Reprodução |
A polícia pediu prorrogação, pois aguarda conclusão de laudos. Um dos mais importantes será o laudo da penteadeira. O Instituto de Criminalista prepara o laudo com uso scanner 3D para tirar todas as dúvidas.
O delegado solicitou cerca de quatro perícias no caso que levou a morte de Alice.
O laudo da penteadeira terá informações sobre causas, falhas, estrutura, peso, se atendia as normas técnicas de segurança e estado de conservação.
Entenda o caso
Alice Brasi, de 4 anos, morreu após uma penteadeira cair sobre ela dentro da escola, no dia 5 de agosto. Alice estudava em período integral e havia participado da sua festa de aniversário com os colegas horas antes da tragédia.
A mãe Dayana Brasil relatou que, ao se despedir dos filhos, prometeu que os buscaria mais cedo naquele dia. Posteriormente, entrou em contato com uma das professoras para ter informações sobre os filhos. Posteriormente, uma outra funcionária da escola ligou para informar do acidente com a garota.
“No dia 5 eu arrumei meus filhos para o aniversário deles, coloquei a fantasia do aniversário. Nós chegamos e teve a festinha, cantamos o parabéns, todo mundo feliz. Fizemos fotos e nos despedimos. Eu prometi ir buscar mais cedo, para que eles pudessem abrir os presentes em casa. Por volta de meio-dia, eu mandei mensagem para as professoras saber como estavam, a professora da manhã disse que tudo bem. Mandei mensagem para a professora da tarde comunicando que eu ia buscá-los mais cedo. Pouco tempo depois a professora da manhã me retornou a ligação, dizendo que tinha acontecido alguma coisa com a Alice, que ela estava saindo em um carro para a UPA do bairro Satélite”, disse a mãe.
Dayana relatou que chegou a ir até a unidade, mas foi informada que a filha não estava lá. Após tentativas de contato com a escola, recebeu uma ligação de uma professora que lhe deu a localização da ambulância em que a filha estava sendo socorrida. Logo depois foi informada da morte.
Bastante abalado, o pai da menina, Claudio Souza, lembrou que o sepultamento da filha aconteceu no dia do seu aniversário, 5 de agosto, e que a data, que deveria ser de celebração, virou “o pior dia de nossas vidas”.
O presidente do grupo CEV, Rafael Lima, concedeu entrevista seis dias após a morte da estudante Alice Brasil. Ele disse que toda a escola tem respeitado o momento de dor imensurável dos pais e fez um apelo em busca de um "momento “individual” com a família da menina.
A equipe informou que prestou todo o apoio após o acidente."Acompanhamos toda a prestação de socorro. Orientamos a equipe a entrar em contato com a família e informar tudo o que estava ocorrendo e onde estávamos. A primeira pessoa a conseguir falar com a família foi a professora titular da turma. Quando a ambulância nos encontrou, enviei a localização, aguardamos e recebemos a família. Durante todo o processo, sempre foi informado onde estávamos e sempre em contato com as pessoas que estavam prestando socorro, os médicos, e as pessoas ligadas àquele momento", relatou Viviane Vieira, diretora de Educação Infantil.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil. Com informações do Portal Cidade verde.com
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