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Reprodução |
O advogado de Maria dos Aflitos, Márcio Mourão, afirmou que o objetivo da defesa é desvincular a acusada de parte dos fatos narrados no processo.
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Márcio Mourão, advogado de Maria dos Aflitos/Reprodução |
“A expectativa é que a gente consiga descortinar alguns elementos que se encontra oculto nesse processo, formatar uma convicção primeiro do Ministério Público e depois do magistrado para que a gente venha pormenorizar a conduta da Maria e ali sim ela possa pagar na medida da sua culpabilidade. Nos dois primeiros eventos desse processo, ela não tem participação, temos que desvincular ela desse nicho e no terceiro evento vamos esclarecer os motivos, as circunstâncias e provar que ela não tem participação nesses dois primeiros eventos, que seriam os dois primeiros núcleos. A defesa tem um trabalho complexo a fazer aqui, demonstrar que ela foi sugada por essa acusação”, destacou.
Segundo o advogado, a audiência é fundamental para que o magistrado e o Ministério Público analisem de forma mais detalhada a conduta de Maria, permitindo que sua responsabilidade seja avaliada de maneira individualizada.
Já a defesa de Francisco de Assis Pereira da Costa, representada por Herbert Assunção, questionou a forma como a investigação foi conduzida e reforçou a tese de inocência do acusado.
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Herbert Assunção, defesa de Francisco de Assis Pereira da Costa/Reprodução |
“A investigação policial sempre foi feita na correria, agora estamos enfrentando um processo com uma acusação pesada, longa e extensa do senhor Francisco e vamos comprovar que ele é completamente inocente porque mesmo depois que ele foi preso, surgiu uma outra vítima. A defesa dele quer justiça, mas quer uma justiça efetiva, plena e real e não colocar atrás das grades uma pessoa inocente”, disse.
De acordo com Assunção, o fato de ter surgido uma nova vítima após a prisão de Francisco é um dos principais pontos que reforçam a fragilidade da acusação, já que indicaria a possibilidade de sua não participação nos crimes.
Ao todo, nove pessoas serão ouvidas: sete testemunhas arroladas pelas partes e os dois réus.
Francisco de Assis e Maria dos Aflitos respondem por oito homicídios qualificados e três tentativas de homicídio. No dia 25 de março, a Justiça do Piauí tornou o casal réu pelo envenenamento de dez pessoas em Parnaíba. O Ministério Público também considera como tentativa de homicídio o primeiro crime contra Maria Jocilene, ocorrido em 1º de janeiro. Com informações do Portal Cidadeverde.com
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