quinta-feira, 16 de junho de 2016

Obras prosseguem na Praça Coronel Jonas, no centro de Parnaíba

supcom / PMP
As obras de recuperação da Praça Coronel Jonas prosseguem e cumprem as etapas em conformidade ao projeto elaborado pela Prefeitura de Parnaíba. De acordo com o tecnólogo contratado da EMPA, Vinícius de Sá, responsável pela obra, o cronograma de serviços foi iniciado pela regularização e compactação do piso, utilização do colchão de areia, locação de áreas de ajardinamento, estacionamentos e drenagem.
Na nova etapa está presente o assentamento do piso com a instalação de tijolos do tipo bloquete intertravado. Depois de concluída a obra, a área vai receber o sistema de iluminação com luminárias adaptadas em postes ornamentados, assentos em concreto e áreas paisagísticas, respeitando o desenho original da praça.
A reconstrução da Praça Coronel Jonas reintegra a malha urbana da cidade como parte do projeto da Prefeitura de Parnaíba que vem devolvendo os espaços de convivência à sociedade parnaibana.

P cel Jonas

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Profissionais do transporte coletivo terão qualificação no atendimento ao público

supcom / PMP
A qualidade no atendimento junto aos motoristas e condutores do transporte coletivo será mote de uma capacitação promovida pela Prefeitura de Parnaíba, através da Secretaria e Transporte e Trânsito e Articulação com as Forças de Segurança (SETRANSAFS), em parceria com a Escola Parnaibana de Gestão Pública (EPGP) e com a Cooperativa dos Transportes Alternativos e Autônomos de Parnaíba (Coopertranp).
A formação “Qualidade no Atendimento ao Público” vai acontecer no de 27 de junho a 09 de julho, na Escola Parnaibana de Gestão Pública, localizada no Dunnas Shopping, de segunda a sexta-feira das 19h às 22h e no sábado das 14h às 19h, e dispõe de 40 horas /aulas. A formação é destinada aos condutores, cobradores e proprietários de veículos do transporte coletivo em Parnaíba.
Esta formação se dá ainda em reconhecimento a estes profissionais que fazem o transporte coletivo, em Parnaíba, com o objetivo de desenvolver habilidades, técnicas e comportamentos dos profissionais para que busquem a satisfação dos usuários e a melhoria contínua dos serviços prestados.

Olhar Bem realiza mais de mil cirurgias em Parnaíba

Da Redação
Mais do que cirurgias de catarata, o Programa Olhar Bem tem mudado a história de vida de muitos pacientes pelo Piauí. O programa realizou 1.100 cirurgias no município de Parnaíba, atendendo todo o território Planície Litorânea.
O senhor Antônio Carvalho Neto, 64 anos, residente em Parnaíba, faz parte do Conselho de Idosos e conta que vai compartilhar a experiência com os demais membros do grupo que participa. "Eu nunca tinha visto um trabalho tão bem organizado como dessa vez. O atendimento foi excelente e eu só tenho a agradecer", disse Antônio.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Francisco Costa, o programa beneficia pessoas que, "por conta da catarata, não podiam enxergar mais. Essa é uma ação completa, já que os pacientes passam por consultas, exames e a cirurgia. Estou muito feliz de estar aqui".
Olhar Bem em família
Mãe e filho fizeram a cirurgia na terça-feira (14) e, nesta quinta-feira (16), juntos, eles passam pela primeira revisão do pós-operatório. Essa é a história de Antônio Fábio Siqueira Alencar, também de Parnaíba, 62 anos, e sua mãe, Maria Amélia Siqueira Alencar, de 82 anos.
Emocionado, Antônio resume esse momento em poucas palavras: "é uma benção de Deus. Uma ação muito boa, indiscutível".
A mãe de Antônio conta que já via operado de um olho em São Paulo há alguns anos, mas não sabia como faria a outra. "Eu estava sofrendo, sem saber como poderia fazer a outra cirurgia. Mas esse pessoal aqui é maravilhoso. Vai mudar a minha vida", destaca Maria Amélia.

“Eles agiram como Judas”, diz vítima de estupro coletivo em Bom Jesus



Ela caminha devagar, olha com desconfiança para mim, mas pega uma cadeira e senta ao meu lado. Vejo que é uma garota assustada e que precisava ter cuidado com as palavras. Tento um bate-papo e pergunto: como está sua vida depois do crime? Ela me olha e baixa a cabeça respondendo: “estou tentando me recuperar, deixa o vento levar... Eles agiram como Judas, fingindo ser meus amigos”.
O desabafo é da jovem de 17 anos que é vítima de estupro coletivo no município de Bom Jesus (a 634 km de Teresina, no extremo sul do Estado). É a primeira entrevista concedida após o crime.
No dia 20 de maio, a jovem foi encontrada seminua, amordaçada e com a boca cheia de pedaços de isopor para evitar que gritasse por socorro. Ela estava no chão em uma obra em construção no Centro da cidade. Seu pescoço estava mordido e amarrado com a própria roupa. Havia lesões nas mãos, cotovelos e costas. Ela foi socorrida por uma pessoa que morava próximo e levada desacordada para o Hospital Regional de Bom Jesus.
Estudante do 1º ano do ensino médio, a adolescente mudou drasticamente sua rotina após o crime ocorrido por volta das 23h.
Os detalhes dos abusos ela não lembra, mas segundo o inquérito da polícia os abusos sexuais aconteceram com a vítima desmaiada.
Ela está tendo acompanhamento psicológico. Recentemente, a jovem retornou a frequentar a escola. Conta que se inscreveu no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) para o curso de medicina veterinária. Ela nasceu em Brasília e há um ano veio morar em Bom Jesus. Ela admitiu durante entrevista que um vizinho tentou lhe violentar sexualmente quando tinha 15 anos em Brasília. A vinda para o Piauí acorreu para fugir de novas investidas do agressor.
A vítima não conta detalhes do abuso em Brasília por medo de retaliação e disse que quer permanecer em Bom Jesus.
Visivelmente abalada, ela pondera nas palavras, reflete antes de dar qualquer opinião e relata os momentos que consegue lembrar naquele fatídico dia. A entrevista é acompanhada pela sua tia, que é uma espécie de mãe para ela.
“Fui para a praça sozinha, me sentei em um banco e os meninos estavam lá, um pouco distante de mim. Três deles vieram me cumprimentar, deram boa noite e eu respondi e fiquei ali. Aí, um deles me perguntou se eu queria ir com eles para a outra praça. Não vi nenhum mal e fui, eram todos conhecidos. No meio do caminho decidiram ir para a laje (obra em construção) e fui. Ficamos conversando e um deles falou que era a última vez que íamos nos encontrar e que ninguém sabia o dia de amanhã. Eu perguntei se ele ia morrer e disse: não. Nunca veio na minha cabeça que ia ser comigo”.
Ela lembra que eles contavam piadas e mais dois adolescentes apareceram em uma moto e achou esquisito o comportamento de um deles.
Vítima (de blusa vermelha) abraçada a tia
A jovem é uma garota que fala pouco, retraída e de uma família de evangélicos. Ela conta que está evitando ir à igreja e fazer passeios à noite.
“Tenho medo de acontecer novamente comigo. Meu pânico é de encontrar com eles na rua”, diz.
Na entrevista, ela conta sobre o recomeço, os traumas e o preconceito que sofre já que as pessoas a culpam pelo crime.
A tia da adolescente de 35 anos  – que pediu para não ser identificada – se indigna com certos comentários e comportamento na rua.

Após delação, cai terceiro ministro de Temer

Após ser citado no acordo de delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, pediu demissão do cargo na tarde desta quinta-feira (16), informou a assessoria do Palácio do Planalto.
Ex-presidente da Transpetro afirmou que repassou a Henrique Alves (PMDB-RN), R$ 1,55 milhão em propina entre 2008 e 2014
Na delação, ex-presidente da Transpetro afirmou que repassou a Henrique Alves (PMDB-RN), R$ 1,55 milhão em propina entre 2008 e 2014.
Esta é a terceira demissão de ministros do governo Michel Temer em razão de envolvimento no esquema de corrupção que agia na Petrobras investigado pela Lava Jato.
A propina para Henrique foi paga, conforme o ex-presidente da Transpetro, da seguinte forma: R$ 500 mil em 2014; R$ 250 mil, em 2012 e R$ 300 mil em 2008. Os valores foram repassados, segundo ele, pela Queiroz Galvão. Outros R$ 500 mil foram pagos em 2010 a Alves, pela Galvão Engenharia, de acordo com a delação.
Os recursos eram entregues por meio de doações oficiais, mas eram provenientes, segundo Machado, de propina dos contratos da subsidiária da Petrobras. Sérgio Machado detalhou que Henrique Alves costumava procurá-lo com frequência em busca de recursos para campanha. Procurada na quarta-feira (15), a Galvão Engenharia diz que não vai se pronunciar.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que há elementos da participação do agora ex-ministro do Turismo em irregularidades apuradas pela Lava Jato e suspeita de recebimento de propina "disfarçada de doações oficiais".
A informação consta de pedido de abertura de inquérito enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) no fim de abril. O teor estava sob sigilo, mas foi revelado em reportagem do jornal "Folha de S.Paulo". A TV Globo também obteve acesso aos dados


Deputados são chamados de golpistas e audiência na Alepi é suspensa

Com informações de Claryanna Alves
Na tarde desta quinta-feira (16), durante a audiência pública da Comissão Externa de Estupro Coletivo em Teresina, no Cine Teatro da Assembleia Legislativa (Alepi), presentes se incomodaram com a presença dos deputados. A audiência foi suspensa logo após o seu início por Silas Freire (PR-PI), que presidia a audiência.
Manifestantes foram ao local e chamaram os deputados presente de “golpistas”, referindo-se ao voto dos deputados a favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), e pedindo a saída de Michel Temer (PMDB).
Estavam presentes representantes do Coletivo Piauiense dos Juristas pela Democracia, da Frente Brasil Popular no Piauí, da União de Mulheres Piauienses (UMP), organizações sociais e sindicatos. Para as manifestantes, o grupo veio ao Piauí usar a bancada e o assunto estupro como palanque para se promoverem.
O alvo principal dos manifestantes foi a deputada do PMDB do Rio de Janeiro, Soraya Santos. Essa manifestação dos populares acabou gerando insatisfação e desconforto nos parlamentares presentes, que chegaram a sair da plenária e chamar a segurança para retirar os manifestantes.
A deputada Soraya chegou a bater na mesa ao se retirar do local. Disse que poderia continuar a discussão sobre a Comissão em uma sala reservada. Iracema Portela também bateu boca com as manifestantes e Silas Freire pediu reforço dos seguranças para retirá-los do plenário, o que incomodou a deputada Flora Izabel (PT-PI) e gerou um bate-boca entre os dois.

Comissão Externa de Estupro Coletivo
A Comissão é composta pela deputada Soraya Santos (PMDB-RJ), deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), deputada Maria do Rosário (PT-RS), o deputado Silas Freire (PR-PI), deputada Gorete Pereira (PR-CE), deputada Zenaide Maia (PR-RN) e o deputado Edson Moreira (PR-MG).
Os integrantes da comissão vieram a Teresina para discutir os casos de estupros coletivos que aconteceram no Piauí.

Heráclito Fortes diz que vai oferecer quebra de sigilo bancário e telefônico

Com informações da CBN
O deputado federal Heráclito Fortes (PSB) prometeu abrir o sigilo bancário e telefônico à Procuradoria-Geral da República (PGR), após ter o nome citado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado em uma lista de recebedores de propina. Heráclito classificou como 'malucas' as declarações do delator. A entrevista foi dada à rádio CBN, nesta quinta-feira (16). O deputado piauiense foi acusado de fazer um acordo em 2006 para receber propina nas eleições de 2010 e 2014.
Em nota à imprensa, Heráclito alega que são inteiramente falsas e mentirosas as citações que envolvem o seu nome e "Informo ainda que até amanhã apresentarei petição junto à PGR, me colocando à disposição para os esclarecimentos que os procuradores entenderem necessários, e desde já, colocarei o meu sigilo telefônico à disposição", disse o político. Ele afirma que a quebra do sigilo provará que não procurou Sérgio Machado em 2014.
Com relação às doações de campanha, Heráclito diz que as contas referentes às eleições de 2010 foram aprovadas pela Justiça Eleitoral e estão disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Nesses documentos não há registro de qualquer doação às minhas campanhas feitas pelas empresas listadas pelo delator Sergio Machado, muito menos no valor mencionado por ele", destaca o deputado.
Mais de vinte políticos foram citados na delação de Machado. Além de Heráclito, a lista entregue por Sérgio Machado inclui ferrenhos adversários do PT, como o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE, morto em 2014), o senador José Agripino Maia (DEM-RN) e o deputado Felipe Maia (DEM-RN).
Machado ainda relatou quais empresas aceitavam fazer pagamentos de propina referentes aos contratos com a Transpetro. Segundo ele, foram a Camargo Corrêa, Galvão Engenharia, Queiroz Galvão, NM Engenharia, Estre Ambiental, Polidutos, Essencis Soluções Ambientais, Lumina Resíduos Industriais e Estaleiro Rio Tietê.

Acidente com hilux deixa dois mortos no interior do PI

Com informações do Nazarenet 
Um grave acidente foi registrado no início da noite desta quarta-feira (15/06) na BR-230 próximo à cidade de Nazaré do Piauí, distante 280 km da capital Teresina.
De acordo com informações do portal Nazaré Net quatro pessoas estavam no veículo modelo Hilux que vinha no sentido Floriano/Nazaré. A picape tinha placa da cidade de Parnamirim no Rio Grande do Norte.
A causa do acidente teria sido por conta da passagem de um animal na pista, um dos ocupantes do veículo avistou o animal atravessando a rodovia e pegou na direção para tentar desviar. O condutor do veículo perdeu o controle da picape, capotou e foi de encontro a uma árvore.
Com o impacto da colisão, dois ocupantes do veículo, identificados como, Francisco Paulino da Silva, 45 anos e Francisco de Sousa Dantas Junior, 32 anos, morreram no local do acidente.
Os outros dois passageiros do veículo tiveram ferimentos leves e foram atendidos por uma equipe do Corpo de Bombeiros. Os corpos das vítimas serão encaminhados para a cidade de Sousa na Paraíba, onde serão velados nas casas dos familiares.

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Governo obriga operadoras a bloquearem celulares em presídios

Com informações de João Magalhães / O Dia
O governador Wellington Dias (PT) sancionou a lei 6.844/2016, que obriga as operadoras de telefonia a instalarem bloqueadores de sinais telefônicos celulares nos presídios do Piauí. A lei, de autoria do deputado estadual Dr. Hélio (PR), concede o prazo de 180 dias para as empresas instalarem os bloqueadores e em caso de descumprimento da legislação, podem ser punidos ao pagamento de 100 a mil salários mínimos.
De acordo Dr. Hélio (PR), autor da lei, o crime tem se organizado e por conta disso, mesmo com a prisão de chefes de quadrilha, eles conseguem de dentro dos presídios repassarem informações para criminosos que estão soltos cometerem crimes. “Esse contato gera uma dificuldade na segurança pública e é pertinentes esses bloqueadores, pois vão impossibilitar ações entre presos e quem está do lado de fora”, avalia o parlamentar.
Dr. Hélio (PR), autor da lei
Contrário à proposta, o deputado estadual Robert Rios (PDT) avalia que já há uma legislação federal que trata sobre o assunto e mesmo assim, há problemas para o cumprimento da nova lei porque os bloqueadores impedem ligações não só de presos, mas também de funcionários de presídios e em residências que ficam próximas as penitenciais. “O que precisa ter é fiscalização feita pelos agentes. Isso é que é o correto”, diz o líder da oposição.
Dep. Robert Rios(PDT) contrário a proposta 
Dr. Hélio rebate argumentando que os funcionários devem usar aparelhos fixos e que a lei determina o bloqueio apenas nos presídios.
Já o secretário de Segurança Pública, capitão Fábio Abreu (PTB), pontua que não ver prejuízos na medida. “É um caminho para cortar o cordão umbilical em vários crimes, porque infelizmente há essa relação entre quem está preso e alguns criminosos”, pontuou o secretário.
Atualmente, o Piauí possui 18 presídios incluindo masculinos e femininos, distribuídos entre Teresina e cidades do interior do Estado. A lei 6.844/2016 foi publicada no Diário Oficial do Estado na última terça-feira (14). 

Vítima de estupro diz que recebeu oferta de dinheiro para não denunciar

Com informações do G1PI
A jovem de 21 anos vítima do estupro coletivo em Sigefredo Pacheco , a 160 km de Teresina, disse que dois dos suspeitos chegou a procurá-la e oferecer dinheiro para que ela não denunciasse o caso. A proposta foi feita quando a moça procurou os rapazes para saber do seu celular que havia desaparecido e saber o porquê haviam gravado e divulgado o vídeo em que aparece sendo abusada.
Vítima revelou que não lembra de nada do que aconteceu após ter ingerido bebida (Foto: Reprodução/TV Clube)
Vítima revelou que não lembra do que aconteceu (Foto: Reprodução/TV Clube)
“Ofereceram dinheiro para eu não levar adiante. Disseram que eu podia pedir a quantia que quisesse para não denunciar”, falou. No gravação, é possível identificar pelo rosto dois homens. Ninguém foi preso até o momento.
O G1 conseguiu entrevistar a moça e toda conversa foi acompanhada pela sua advogada. Envergonhada, Paula*, nome fictício que usaremos para não identificar a jovem, falou que soube, por sua vizinha, que um vídeo com imagens suas havia sido compartilhado pelo WhatsApp.
Depois que as imagens se tornaram públicas, Paula disse que ficou com vergonha de sair na rua. Ela, que morava de aluguel com uma amiga, disse que a dona do imóvel pediu a casa após ela ter negado lhe mostrar o vídeo.
"Acho que ela ficou com raiva porque eu disse que não cabia a ela ver". Além do vídeo, a polícia teve acesso ainda a fotos que expõem a intimidade da moça.
Uma das imagens mostra a vítima visivelmente sem reação, deitada na cama com o vestido levantado e as partes íntimas à mostra. Na foto, um homem seminu aparece sentado próximo a ela.                                 
Desde que o abuso contra ela se tornou público, Paula deixou a cidade de Sigefredo Pacheco, onde tinha ido morar e trabalhar como doméstica. Mãe de três filhos, ela está vivendo em outra cidade na casa de uma amiga da família. Os pais de Paula, que são agricultores, moram em Juazeiro do Piauí, distante 27 km e, desde que a filha se divorciou do ex-marido, criam os três netos, de 4,3 e 2 anos de idade.
O abuso contra Paula aconteceu no dia 3 de junho, mas a denúncia só foi feita 11 dias depois porque, segundo a vítima, quando procurou a delegacia da cidade não havia escrivão para que o boletim de ocorrência fosse registrado. O caso só passou a ser investigado na terça-feira (14) quando a denúncia foi formalizada na Delegacia de Campo Maior, cidade 80 km distante de Sigefredo.
A polícia solicitou diversos exames, entre eles o toxicológico, para identificar qual substância havia na bebida que a vítima tomou. Para a advogada Josefa Miranda, muitas provas periciais foram prejudicadas pelo tempo que já se passou, mas o vídeo produzido pelos próprios suspeitos é a prova cabal.
"O fato dos exames terem sido realizados agora é insignificante porque o vídeo é a prova de tudo", falou.
Segundo a advogada, sua cliente reconheceu três homens que aparecem no vídeo. As imagens, segundo a polícia, mostram quatro rapazes e pelo menos dois deles tocam a vagina da jovem, que está desacordada e não esboça nenhuma reação.
Para a advogada, mais homens participam do crime, contudo ela disse que vai aguardar a condução da investigação, mas ressalta que há provas suficientes para incriminar os suspeitos.

'Não lembro de nada'
Na noite do crime, Paula e mais duas amigas saíram para se divertir em um festejo que acontecia no Assentamento Santo Antônio dos Campos Verdes, zona rural de Sigefredo Pacheco. Lá, elas foram convidadas pelos rapazes a beberem juntos.
“Eles me deram um copo de cerveja, tomei só meio copo e comecei a passar mal. Depois disso não lembro mais de nada”, falou.
Paula só acordaria no dia seguinte em sua casa e horas depois tomou conhecimento de que a sua privacidade havia sido violada. Longe da cidade onde tudo aconteceu, a jovem, que estudou apenas até o 3º ano do ensino fundamental, prentende voltar pra casa da mãe, trabalhar e cuidar dos filhos menores.