quinta-feira, 16 de junho de 2016

Heráclito Fortes diz que vai oferecer quebra de sigilo bancário e telefônico

Com informações da CBN
O deputado federal Heráclito Fortes (PSB) prometeu abrir o sigilo bancário e telefônico à Procuradoria-Geral da República (PGR), após ter o nome citado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado em uma lista de recebedores de propina. Heráclito classificou como 'malucas' as declarações do delator. A entrevista foi dada à rádio CBN, nesta quinta-feira (16). O deputado piauiense foi acusado de fazer um acordo em 2006 para receber propina nas eleições de 2010 e 2014.
Em nota à imprensa, Heráclito alega que são inteiramente falsas e mentirosas as citações que envolvem o seu nome e "Informo ainda que até amanhã apresentarei petição junto à PGR, me colocando à disposição para os esclarecimentos que os procuradores entenderem necessários, e desde já, colocarei o meu sigilo telefônico à disposição", disse o político. Ele afirma que a quebra do sigilo provará que não procurou Sérgio Machado em 2014.
Com relação às doações de campanha, Heráclito diz que as contas referentes às eleições de 2010 foram aprovadas pela Justiça Eleitoral e estão disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Nesses documentos não há registro de qualquer doação às minhas campanhas feitas pelas empresas listadas pelo delator Sergio Machado, muito menos no valor mencionado por ele", destaca o deputado.
Mais de vinte políticos foram citados na delação de Machado. Além de Heráclito, a lista entregue por Sérgio Machado inclui ferrenhos adversários do PT, como o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE, morto em 2014), o senador José Agripino Maia (DEM-RN) e o deputado Felipe Maia (DEM-RN).
Machado ainda relatou quais empresas aceitavam fazer pagamentos de propina referentes aos contratos com a Transpetro. Segundo ele, foram a Camargo Corrêa, Galvão Engenharia, Queiroz Galvão, NM Engenharia, Estre Ambiental, Polidutos, Essencis Soluções Ambientais, Lumina Resíduos Industriais e Estaleiro Rio Tietê.

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