Editado por Teodoro Neto |
Um homem misterioso, armado, que, aparentemente, mata sem
motivos. O palco é um dos principais pontos turísticos do Piauí: Cajueiro da
Praia, distante 384 quilômetros de Teresina. O atirador já matou uma pessoa e
teria atirado em outras, levando medo ao litoral do estado. A história real é
digna de um conto de ficção e mostra a fragilidade do aparelho de segurança
pública até mesmo em locais de grande concentração de turistas.
A Polícia Civil, através da delegacia local, ainda não
conseguiu identificar o atirador. Na quinta-feira da semana passada (03), o
protagonista da história real montou uma tocaia e matou com um tiro de
espingarda, o operário Francisco das Chagas Viana, de 30 anos, na entrada da
sede de Cajueiro da Praia.
O assassino até agora não foi descoberto, nem as razões do
crime. Mas, para várias pessoas que frequentam Barra Grande e outras praias de
Cajueiro da Praia, este não é um crime comum.
A falta de segurança, o espectro de um atirador andando
pelas paragens, impune, pode causar problemas no turismo da região.
As ações do atirador misterioso vem causando inquietação
entre muita gente que frequenta a região de maior potencial do turismo
piauiense.
Francisco das Chagas Viana era pai de quatro filhos e um
exemplo de trabalhador nordestino que sabia se virar para sobreviver, cuidando
de algumas casas do litoral, vendendo estacas, fazendo cerca, comprando e
vendendo peixes.
A falta de estrutura é tamanha que o delegado que responde
pelo município fica a cerca de 60 quilômetros de distância. O delegado Maycon
Kastener, de Luís Correia, responde também por Cajueiro da Praia.
"Estamos trabalhando para elucidar o caso. Aguardo os
laudos periciais para saber o calibre da arma usada no crime, que, inclusive,
foi praticado em local ermo. A viúva estava em choque e somente amanhã
(terça-feira, 8) será ouvida”, disse o delegado Maycon, em entrevista exclusiva
ao Portal AZ. Walcy Vieira/PortalAZ
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Imagem ilustrativa | Web |