Edição Parnaíbapontocom
Retroescavadeiras destruíram na manhã desta sexta-feira, 18, outdoors contratados pelo Sindicato dos Urbanitários do Piauí
(SINTEPI), com uma peça publicitária que denuncia a tentativa da Prefeitura de
Parnaíba de privatizar a Agespisa.
Logo após serem informados do ocorrido, os diretores do
sindicato se dirigiram ao local onde os outdoors estavam e constataram a
destruição das peças. A suspeita é que as máquinas tenham retirado os outdoors
a mando da prefeitura.
Em nota, os diretores do
SINTEPI se mostraram indignados, e defenderam que os outdoors tinham apenas
conteúdo informativo, sem intenção alguma de denegrir a imagem do gestor, o
prefeito Mão Santa.
"Tratava-se apenas de uma campanha alertando a população
a respeito dos malefícios da privatização do saneamento, como pretende fazer a
Prefeitura de Parnaíba, inclusive após uma decisão da Câmara de Vereadores que
votou contra o projeto", diz a nota encaminhada através da assessoria.
O SINTEPI informou ainda que entrou em contato com a empresa
proprietária dos outdoors, Palmer, com sede em Teresina, informando que ao
menos 10 estruturas contratadas, sete em Parnaíba e três próximos a Luís
Correia, foram destruídas.
Diante da situação, a empresa afirmou que vai buscar
orientação jurídica e tomará as providências. Um Boletim de Ocorrência sobre o
caso deverá ser registrado.
Gestão dos serviços de água e esgoto
Nessa semana, o desembargador Sebastião Ribeiro Martins
derrubou os efeitos de uma liminar que permitia à prefeitura de Parnaíba
assumir a gestão dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto
no município. O presidente do TJ/PI atendia pedido do governo do Estado, que
ingressou com recurso contra decisão liminar que, dentre outros pontos,
permitia ao município usar dos equipamentos necessários à prestação dos
serviços, estipulando multa à Agespisa caso retirasse das estações de
tratamento qualquer material, a impedir a continuidade do abastecimento.
A prefeitura, ao final do ano passado, decidiu não renovar
com a Agespisa, alegando que a empresa estaria descumprindo com suas obrigações
quanto aos serviços prestados. O contrato chegou a ser retomado, até que o
prefeito Mão Santa judicializou a questão. As informações são do 180 Graus