Edição Parnaíbapontocom
Os médicos do Estado paralisam os atendimentos a partir desta terça-feira, 16. Esta é a quarta suspensão este ano em busca de melhorias, principalmente, nas condições de trabalho. Com isso, consultas estão sendo reagendadas em média para 40 dias, ou seja, no fim do mês de agosto.
"O Estado não tem posicionado de maneira favorável nenhuma negociação. A gente denuncia, principalmente, a falta de condições de trabalho. O caos que está instalado na Saúde. Quem mais sofre com isso é a população. A gente reclama também das progressões que são lei, mas não são realizadas. A insalubridade é irregular e não há concurso público para contratar novos profissionais", disse Francisco Cavalcante, um dos diretores do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (Simepi).
O médico denuncia, entre outros, a falta de macas, monitores para a realização de cirurgias e condições inadequadas de atendimento nos ambulatórios.
Francisco Cavalcante frisa que a situação é precária também no interior do Estado onde os médicos também vão suspender consultas até a sexta-feira, 19.
"Existe um sistema de regulação de leito que pacientes são transferidos sem a seleção adequada e terminam ficando desassistidos, dentro do hospital com permanência elevada, pacientes em estado terminal porque não há como, em nehuma unidade do Estado, se resolver ou dar seguimento a atendimento de pacientes", reitera o médico.
Herlon Guimarães, diretor de Atenção Integral da Secretaria Estadual da Saúde, frisa que a reivindicação dos profissionais é legítima e que o Governo tem buscado atender as reivindicações.
"Estamos em processos de construção de negociação de mesa, governo e os médicos para que possamos chegar a um denominador comum. É sempre bom lembrar que temos aí um impeditivo legal. A gente não pode deixar de falar da LRF que vai ao contrário do que a categoria solicita que é justamente a progressão, a utilização do piso nacional como reconhecimento da categoria", disse Herlon Guimarães. Informações Cidadeverde.com