Daiane Xavier Amarante, 30, foragida da Justiça, foi presa na tarde desta quarta-feira, 2, em São Luís, capital do Maranhão. Contra ela pesa as
acusações dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de
entorpecentes e compor organização criminosa, perpetrados em Luís
Correia, litoral do Piauí.
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Daiane, 30, foi presa na tarde desta quarta-feira, 2, em São Luís-MA/Reprodução |
A
prisão foi efetuada pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), por meio da
Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico [SENARC], com o apoio da
Força Tarefa de Segurança Pública no Piauí (FTSP/PHB-PI), após levantamento
realizado pela equipe da Delegacia Especializada no Combate à Facções
Criminosas, Homicídios e Tráfico de Drogas (DFHT) de Luís Correia.
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Força Tarefa de Segurança Pública do Piauí (FTSP/PHB-PI)/Reprodução |
Daiane Xavier e mais duas mulheres
identificadas como Antônia Katiane Américo da Silva, a "Lulu", 42, que atualmente se encontra recolhida na Penitenciária Mista de Parnaíba,
e Graziele Silva de Cerqueira, 19, beneficiada pela Justiça com a
prisão domiciliar, estão arroladas em um processo, inclusive, com denúncia
formulada pelo Ministério Público.
A
investigação que resultou no indiciamento de Daiane Xavier e das outras duas
mulheres teve início a partir de celulares apreendidos em meio a uma operação
deflagrada na Rua da República, bairro Triângulo, em Luís Correia, no ano de
2022. Os aparelhos foram submetidos a análise, que constatou a participação das
acusadas no crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico, no contexto
de organização criminosa.
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Mandado de prisão em desfavor de Daiane/Reprodução |
Daiane
Xavier é companheira de Laurício Caetano da Silva, que é apontado como integrante da facção paulista - PCC (Primeiro
Comando da Capital), e estava na posição de liderança no litoral piauiense até
ser preso no ano passado (2022) em São Luís do Maranhão. Atualmente ele se
encontra recluso no sistema prisional maranhense.
O material (textos e áudios) apreendido pela polícia mostram várias conversas entre Graziele Silva e Daiane
Xavier, que tratavam sobre a prestação de contas relativas aos entorpecentes
que abasteciam algumas bocas de fumo. Nos diálogos cita a participação de
Antônia Katiane, a Lulu, como sendo uma das responsáveis por guardar os
ilícitos em sua própria residência.
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Fotos/Reprodução |
Mediante
um inquérito policial robusto com fortes indícios de autoria e materialidade
dos crimes confeccionado pela FTSP/PHB-PI, a Justiça converteu os mandados de
prisão temporária em preventiva em desfavor de Daiane Xavier e Antônia Katiane,
a Lulu. Ambas se encontram recolhidas provisoriamente no sistema prisional
maranhense e piauiense, respectivamente. Informações Blog do Coveiro