terça-feira, 29 de março de 2016

Bônus por apreensão de armas paga mais de R$ 22 mil para policiais


Cerca de 135 policiais civis e militares receberam renda extra no mês março, de acordo com o número de armas de fogo que conseguiram apreender. O pagamento da bonificação foi feito de acordo com o trabalho realizado no mês de fevereiro.

Ao todo, desde a implantação do projeto, foi pago aos policiais (civis e militares) R$ 22.520,00. Segundo levantamento feito pela Secretaria de Segurança, mais de 127 armas de fogo já foram apreendidas só nesse primeiro mês de bonificação.

Este é o primeiro de uma série de outros incentivos planejados pela Secretaria da Segurança aumentar o número de armas de fogo apreendida e assim reduzir os índices de homicídios e roubos. “ A intenção do Governo é garantir abono pecuniário aos policiais civis e militares por redução de índice de criminalidade em suas áreas e nas cidades sem homicídios”, lembra o Secretário Estadual de Segurança, Cap. Fábio Abreu.

De acordo com a Lei 6.686/2015, já sancionada pelo governador Wellington Dias, as bonificações variam de R$ 300 a R$ 1,5 mil, dependendo do potencial do armamento e das circunstâncias da apreensão. 

Fábio Abreu afirmou que o Governo está cada vez mais empenhado para garantir a segurança do cidadão piauiense.
“Hoje, as armas apreendidas em crimes como homicídio, por exemplo, mesmo com a perícia, ficam anexadas ao processo até que o réu tenha uma sentença. Essas armas, muitas vezes, ficam guardadas em fóruns, vulneráveis a roubos e furtos e acabam voltando para mãos de criminosos. 

Nossa ideia é que armas de fogo, acessórios ou munições apreendidos sejam, após elaboração do laudo pericial destruídas imediatamente. Não tem necessidade nenhuma, após o laudo pericial, que esse material acompanhe o processo”, explica Abreu destacando que esse projeto de lei já está tramitando na Câmara Federal, mas que tem intenção de trazê-lo para esfera estadual.


“Através desse projeto, o Estado terá excelente meio de monitoramento das armas de fogo. Vamos poder ter mais controle público do armamento e uma fiscalização bem mais rigorosa de sua utilização, e da sua identificação em caso de furto ou roubo”, Segundo Abreu.

Edição: PpC

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