quarta-feira, 15 de junho de 2016

Heráclito Fortes é citado em lista de recebedores de propina

com informações da folha de são paulo
O deputado federal Heráclito Fortes (DEM) foi citado em uma lista de 18 políticos delatados pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Segundo ele, o piauiense e outros nomes do PMDB, PT, PP, DEM, PSDB e PSB teriam recebido propina de empresas que tinham contrato com a Transpetro. A informação foi publicada nesta quarta-feira pelo site Folha de São Paulo.
Segundo a matéria, o PMDB, responsável pela indicação de Sergio Machado à presidência da Transpetro, foi o que mais arrecadou: cerca de R$ 100 milhões, de acordo com seus depoimentos. “Os políticos o procuravam pedindo doações e, em seguida, Machado solicitava os repasses às empreiteiras que tinham contratos com a Transpetro”, diz o texto.
Além de Heráclito, a lista de políticos entregue por Sérgio Machado inclui ferrenhos adversários do PT, como o ex-senador Sérgio Guerra (PSDB-PE, morto em 2014), o senador José Agripino Maia (DEM-RN) e o deputado Felipe Maia (DEM-RN).
Outros que teriam procurado Sergio Machado pedindo recursos foram, de acordo com a delação, os caciques do PMDB Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e José Sarney (AP), os parlamentares e ex-parlamentares Cândido Vaccarezza (PT-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Luiz Sérgio (PT-RJ), Edson Santos (PT-RJ), Francisco Dornelles (PP-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Ideli Salvatti (PT-SC), Jorge Bittar (PT-RJ), Garibaldi Alves (PMDB-RN), Valter Alves (PMDB-RN) e Valdir Raupp (PMDB-RO).
Machado também relatou quais empresas aceitavam fazer pagamentos de propina referentes aos contratos com a Transpetro. Segundo ele, foram a Camargo Corrêa, Galvão Engenharia, Queiroz Galvão, NM Engenharia, Estre Ambiental, Polidutos, Essencis Soluções Ambientais, Lumina Resíduos Industriais e Estaleiro Rio Tietê.
O deputado Heráclito Fortes foi procurado para comentar sobre a denúncia, mas foi informado, através da sua assessoria, que o parlamentar está fora do País em missão pela Câmara Federal. Ele deve retornar amanhã (16) e, só então, se pronunciará a respeito da denúncia.

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