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A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) atualizou os
dados do Observatório dos Desastres Naturais, com os números consolidados do
ano passado. No que tange aos prejuízos causados em solo piauiense, devido a
estiagem, nove municípios despontam como os mais afetados, somando prejuízos
privados acima de R$ 100 milhões em 2016. O caso mais grave foi registrado em
Uruçuí onde as perdas chegaram a R$ 425,842 milhões.
A situação adversa por conta da seca também é encontrada em
Santa Filomena, onde os prejuízos atingiram R$ 380,095 milhões, seguida por
Gilbués com R$ 211,730 milhões e Corrente, onde a iniciativa privada registrou
perdas de R$ 179,262 milhões. Completam a lista dos municípios com prejuízo
acima de R$ 100 milhões: Bom Jesus, Currais, Monte Alegre do Piauí, Baixa
Grande do Ribeiro e Sebastião Leal. Juntos, os entes mais afetados pela
estiagem tiveram o registro de prejuízos privados na ordem de R$ 1,850 bilhão,
segundo aponta o demonstrativo da CNM.
As perdas, no entanto, não ficaram restritas a estas
cidades, outras do Piauí também foram muito afetadas com a estiagem. Ao todo,
32 municípios somaram prejuízos entre R$ 20 milhões e R$ 100 milhões no ano
passado, o que comprova a importância de se apostar em políticas públicas de
enfrentamento à seca. A falta de chuvas causa perdas na produção agrícola, e
trava a economia de muitos municípios em todo o país.
Quanto aos prejuízos públicos, o volume é menor, mesmo assim
não deixa de ser preponderante para os municípios que possuem uma receita
escassa e tentam equilibrar os gastos para aplicar recursos em investimentos.
Neste item, Francisco Macedo apresentou a maior perda por conta da seca,
aproximadamente R$ 61,2 milhões, sendo acompanhado pela cidade de Simões com R$
15,5 milhões. Com informações de Francy Teixeira
Imagem ilustrativa | Web |
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