quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Criança é agredida com garrafa em bloco de carnaval na Praia do Coqueiro


Informações PortalAZ
Edição Teodoro Neto/PpC 
Uma criança de 11 anos foi agredida por uma mulher com um golpe de garrafa (long neck) na Praia do Coqueiro, município de Luís Correia. Segundo relatos de familiares da vítima, a agressora, de nome Sinoeme, teria atingido a cabeça da criança com o objeto.
“Na hora tinha muitas crianças brincando de jogar espuminha e goma umas nas outras. Brincadeira de carnaval mesmo. Quando meu sobrinho se envolveu em uma briga com outra criança e caiu no chão ela veio por trás e deu a garrafada na cabeça dele”, conta a engenheira civil Jeane Machado, tia do menino.
O caso aconteceu na última terça-feira, 12. Jeane relatou que, a vítima estava apenas com a irmã de seis anos e uma prima de noves anos de idade que, segundo ela, não paravam de chorar vendo o menino ferido sangrando.
“Elas [crianças] entraram em choque. Ficamos sem poder chamar a polícia por que tínhamos que socorrer meu sobrinho e tentar acalmar as meninas. As pessoas que presenciaram o fato chamaram os pais da outra criança, inclusive até então não sabemos se ela é parente ou não da agressora”, disse Jeane Machado. Ainda de acordo com a tia da vítima, a suspeita se evadiu do local logo depois da agressão.
“Ela chegou até a fazer cara de riso na hora, podia estar embriagada. Depois nós fomos até a Delegacia de Luís Correia e fizemos o Boletim de Ocorrência. Na delegacia, eles disseram para minha irmã voltar quinta-feira, mas ela também já acionou um advogado”, relata Jeane Machado.
Também foi feito o exame de corpo de delito, porém, segundo Jeane, foi dito aos familiares que, como a agressora tinha se evadido do local, e provavelmente fugido para Parnaíba, a polícia não teria como ir buscá-la, já que o fato ocorreu em Luís Correia.
“O médico legista orientou que meu sobrinho seja levado a um neurologista e um psicólogo. As outras crianças que presenciaram a cena também serão levadas para tratamento psicológico. Foi um trauma grande”, conta Machado.

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