A professora da educação básica que afirmou que a criança de 10 anos vítima de estupro e engravidada não foi violentada e “deve ter sido bem paga” pelo tio, foi demitida nesta quarta-feira, 19. A decisão partiu da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. .
Imagem ilustrativa, Web |
Nas redes sociais, a docente afirmou que a menina, que ficou grávida do estuprador, não passou por
“nenhuma violência”. “Ela já tinha vida sexual há quatro anos com esse homem. Deve ter sido bem paga”, afirmou Eliana Nuci de Oliveira.
Em outra publicação, a professora diz que “crianças se defendem chorando pra mãe”. “Esta menina nunca chorou por quê?”, questionou.
A criança, de apenas 10 anos, conseguiu autorização da Justiça para interromper a gestação.
“[Ela foi] demitida imediatamente para não estar próxima de nossas crianças e jovens”, afirmou o secretário da pasta, Rossielli Soares da Silva.
“É um absurdo uma profissional que deve ser educadora e defensora da infância afirmar que não é uma violência. Repúdio total a qualquer um que defenda um absurdo”, falou.
Folha de S.Paulo
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