quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Pelé será sepultado em cemitério que está no 'Guinness' e que abriga parentes e vários famosos

Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, que morreu nesta quinta-feira, 29, aos 82 anos, será sepultado no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, no litoral de São Paulo, que é considerado um dos maiores cemitérios verticais do mundo. O espaço guarda os restos mortais de parentes e amigos de Pelé, além de personalidades de outras áreas, como a música e a literatura.


Pelé estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, desde 29 de novembro, onde tratava de um tumor no cólon. O quadro sofreu agravamento no dia 21 de novembro, quando o boletim médico indicava "progressão oncológica", com necessidades de cuidados para as funções renais e cardíacas.

No cemitério, localizado no bairro do Marapé, estão enterrados seu irmão, Jair Arantes do Nascimento, o Zoca, que morreu em 2020; sua filha, Sandra Arantes do Nascimento, que morreu em 2006, bem como Antonio Wilson Honório, o Coutinho, parceiro de ataque no mítico Santos bicampeão mundial em 1962/1963, que morreu em 2019.

Morto em 2009, o preparador físico Júlio Mazzei, outro amigo pessoal do Rei e que foi decisivo em sua ida para os Estados Unidos, nos anos 1970, também foi sepultado no Memorial Necrópole Ecumênica.

O espaço também conta com lóculos de dois nomes marcantes da música brasileira: Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr, morto em março de 2013, e do baixista Champingon, da mesma banda, que perdeu a vida seis meses depois. O pugilista Éder Jofre, que morreu em outubro deste ano, foi cremado no Memorial.


Pelé ao lado de Pepe Altstut, que morreu em 2021 — Foto: Arquivo A Tribuna

Relação com o dono

O cemitério vertical está desde 1991 no Guinness Book, o Livro dos Recordes, como o mais alto do mundo. Com altura equivalente a um prédio de 40 andares, traz ainda vegetação nativa, lagoas com carpas e tartarugas, um viveiro com diversas espécies de pássaros e aves, além do Museu de Veículos.

Pelé sempre teve uma relação de proximidade com o criador do Memorial, o empresário Pepe Altstut. Quando ele morreu, em 2021, Pelé postou um recado nas redes sociais lamentando o adeus ao amigo, com quem foi até Três Corações/MG, sua cidade natal, em 2012.

"Mais um querido amigo partiu sem um último abraço. Pepe Altstut foi um grande irmão, que deixa lembranças incríveis. Pepe, sei que você está no céu agora, sorrindo para nós. Certamente, de braços abertos. Um dia, meu amigo, vamos nos abraçar de novo", escreveu o Rei.

Cabelo e diamante

Pelé participou de uma iniciativa marcante do Grupo Altstut: a transformação de fios de cabelo em diamante, por meio da empresa Brilho Eterno. Em um processo químico, o cabelo é transformado em carbono e, a partir dele, convertido em diamante. Os fios do famoso penteado do Rei foram transformados na joia, que foi entregue à sua mãe, Celeste, que completou 100 anos em 2022. Do G1 



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