sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Vice-presidente Alckmin inaugura projeto de usinas de amônia e hidrogênio verde em Parnaíba, litoral do Piauí

O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin e o governador do estado, Rafael Fonteles, lançaram, nesta sexta-feira, 15, a pedra fundamental dos projetos de usinas de amônia e hidrogênio em Parnaíba, no litoral do Piauí. Os dois empreendimentos são na Zona de Processamento de Exportação (ZPE).


Vice-presidente Alckmin inaugura projeto de usinas de amônia e hidrogênio verde em Parnaíba, litoral do Piauí/Reprodução 

Com o empreendimento, o Piauí vai se tornar a maior potência mundial na fabricação de amônia para a produção energética com hidrogênio verde do mundo. A partir de um aporte de investimentos de mais de R$ 200 bilhões, a proposta é que o estado possa abastecer a União Europeia com energia limpa.

As empresas responsáveis pelos dois empreendimentos que serão lançados, vão gerar, juntas, 20 mil empregos na região. Além disso, serão mais de 20 GW de potência produzidos sem a emissão significativa de gás carbônico na atmosfera. As obras das usinas devem iniciar no fim de 2024 e a primeira etapa está prevista para ser concluída em 2027, seguindo as etapas até 2035.

HUB de Hidrogênio Verde da ZPE

Na ZPE, será instalado o Hub, que é um conjunto de empresas investidoras com interesse na pauta de hidrogênio que vão empreender esforços no sentido de atrair investimentos, estruturas, pesquisas e trocas de tecnologia. O Hub será sediado dentro da própria ZPE.

Além de Rafael Fonteles, participaram do lançamento os diretores-presidentes, Victor Hugo Almeida, da Investe Piauí, e Álvaro Nolleto, da ZPE.

O lançamento dos empreendimentos marca o início da produção energética em escala industrial para atender ao mercado europeu. A produtividade de energia eólica e solar, além da abundância de recursos naturais, colocam o Piauí na liderança do setor em escala global.

Hidrogênio verde

O hidrogênio é o elemento químico mais abundante do planeta e só existe em combinação com outros, como a água, junto ao oxigênio, além de se combinar com o carbono para formar hidrocarbonetos como gás, carvão e petróleo. Por isso, para que possa ser usado como combustível, precisa ser separado de outras moléculas.

O hidrogênio verde é obtido a partir da quebra de moléculas que contenham H2 na composição, mas difere do chamado hidrogênio cinza, já muito usado na indústria petroquímica e na produção de fertilizantes à base de amônia, que utiliza fontes fósseis, principalmente o gás natural.

Na modalidade sustentável, o produto tem matérias-primas renováveis como, por exemplo, o etanol, o biogás e a vinhaça - um dos resíduos das usinas canavieiras.

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