Edição Parnaíbapontocom
A Secretaria de Segurança divulgou o nome dos oito policiais militares presos na Operação Fraudulenti, acusados de fraude à certame de interesse público, furto e associação criminosa. O nono preso, Antônio Yuri, é dono de uma gráfica e seria o responsável por vazar o gabarito da prova.
1. Gitã Duarte Ferro (Preso em São Luís, Maranhão) - líder do esquema e responsável em distribuir o gabarito para outros candidatos
2. Antônio Francisco Mendes da Silva
3. Fernando Coutinho dos Santos
4. Danilo Barros e Silva
5. Braulio Siqueira Candido de Sousa (Simões| Piauí)
6. Gezza Duarte Ferro - irmã do Gitã Duarte Ferro
7. Geová Gomes da Silva
8. Francisco de Assis Gonçalves da Silva (Simões/Piauí)
9. Antônio Yuri Rodrigues da Cruz Neto - funcionário da gráfica que imprimiu a prova
De acordo com a delegada Tatiana Fregueiro, a investigação iniciou após a confissão de alguns presos em operações anteriores. “Essa investigação teve inicio em 2015 quando após o concurso, um funcionário de uma gráfica acabou confessando que pegou a prova e repassou para outros candidatos. A gente está no curso das investigações, hoje foram cumpridas nove prisões temporárias com mandados de busca e apreensão”, afirmou.
Segundo ela, o líder do grupo é o Gitã Duarte Ferro, que foi preso em São Luís, no Maranhão. “Tudo surgiu do furto da prova, existem provas do vazamento, não existe prova do comercio do gabarito, há indícios de que outros militares tenham entrado no concurso através do mesmo esquema criminoso”, disse ela.
“Agora será dado inicio ao conselho de disciplina para apurar a possibilidade da exclusão deles, se comprovado a fraude serão excluídos, existe o tempo previsto regulamentar como no caso do inquérito poderemos extrapolar esse prazo até chegar a uma investigação bem feita, as vezes o prazo é de 30 dias mas temos que fazer uma apuração bem feita, vamos procurar fazer o mais breve possível”, afirmou o coronel Costa Lima. Informações Cidadeverde.com