sexta-feira, 20 de maio de 2016

Governo do Piauí recebe primeira parte de empréstimo do Bird

Já está na conta do Estado, os US$ 200 milhões oriundos de parte do empréstimo de US$ 320 milhões realizado entre o Governo do Piauí junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). Os recursos fazem parte de uma operação de crédito conhecida como DPL 2.
Os recursos serão investidos ao longo dos próximos 4 anos nas áreas de educação, saúde, gestão pública meio ambiente, desenvolvimento rural e gestão fundiária, envolvendo pastas como Seplan (coordenadora das operações), Interpi, SDR, Semar, Seduc, Sesapi, Sead, Sefaz e CGE. Cada órgão tem papel importante na concretização das operações.
A contratação dos recursos é resultado de um intenso trabalho da equipe econômica do Estado, que inclui os secretários de Fazenda, Rafael Fonteles, e Planejamento, Antonio Neto, além do Diretor da Unidade de Controle da Dívida Pública, Mauro Gomes, e do Superintendente de Operações Técnico-Finaceiras da Seplan, Sérgio Miranda.
O restante do empréstimo é no âmbito da Operação SWAp. Desde 2015, o Governo do Piauí realiza treinamentos para a elaboração de Termos de Referência, tendo como público-alvo técnicos envolvidos no projeto Piauí Pilares de Crescimento e Inclusão Social.
Para Sérgio Miranda, as operações de crédito darão suporte ao programa de investimentos do Piauí. “São fundamentais nesse contexto fiscal de restrição. Se transformaram em uma fonte importante de recursos para dar suporte aos investimentos do Estado”, afirmou.
Para o governador, é um recurso que será investido no que é fundamental para o desenvolvimento do Piauí, como educação nos 224 municípios, dentre outros. "No que gera qualidade de vida, como melhores serviços e a regularização das terras, que traz segurança para investidores. Tudo isso será casado com uma política de crescimento econômico, que envolve a construção de estradas portos e aeroportos”, aponta.
Antes de o recurso chegar ao Piauí, o processo de liberação do crédito passou pela Secretaria do Tesouro Estadual (STN), Casa Civil, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e Senado Federal.