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Um grupo de professores, técnicos e alunos da Universidade
Estadual do Piauí (UESPI) realizaram uma manifestação na manhã desta
quinta-feira (05/05). O grupo se concentrou na Praça do Fripisa, região Centro
de Teresina e seguiu em caminhada até o Palácio de Karnak, sede do poder
executivo estadual.
Os professores e técnicos administrativos da Uespi
deflagraram greve da categoria por tempo indeterminado. Os servidores da
instituição reclamam da falta de abertura por parte do governo do estado em
debater a campanha salarial dos profissionais.
Os grevistas pedem a revogação da Lei 6.772/2016, que
congela a progressão de carreira dos docentes da Uespi. De acordo com o
projeto, professores que fizessem mestrado, doutorado ou qualquer qualificação
na área docente não iriam receber aumento de salário.
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O reajuste só seria possível se algum professor, que já
recebesse a progressão, saísse do quadro de funcionários da Uespi. Os
professores efetivos também reclamam da estrutura dos campis e da quantidade de
docentes temporários que trabalham na instituição que já somam 600
profissionais.
Uma equipe do governador Wellington Dias (PT) já recebeu uma
comissão dos professores, mas nada foi resolvido ainda. O governo alega as
dificuldades financeiras pela qual o Estado passa atualmente. Wellington já
sinalizou que a prioridade do governo e manter a folha de pagamentos em dia dos
servidores públicos. Por enquanto não houveram atrasos, mas a situação está
cada vez mais difícil. O empréstimo realizado junto ao Banco Mundial na ordem
de mais de R$ 1,2 bilhão irá dar um suspiro e alavancar uma série de obras que
seguem em andamento na capital e no interior.
Apesar do grupo se reunir em frente ao Karnak, o governador
Wellington Dias não se encontra no Estado, ele segue cumprindo agenda
administrativa em Brasília. No entanto, a UESPI segue em greve geral por tempo
indeterminado.
Edição: PpC
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