A análise da admissibilidade do processo de impeachment
movido contra a presidente da República, Dilma Rousseff, está prevista para
esta quarta-feira (11). A data foi mantida nesta segunda (9) pelo presidente do
Senado, Renan Calheiros.
Segundo Renan, um encontro com os líderes partidários deve
definir o tempo de duração das intervenções. O presidente da Casa, no entanto,
já adiantou parte do rito da sessão.
Abertura e duração
Cada senador terá 10 minutos para discutir e mais cinco
minutos para encaminhar o voto. “O ideal é que cheguemos a um meio termo, tudo
acertado com os líderes dos dois lados”, destacou Renan. A expectativa é que
pelo menos 60 senadores falem, o que somaria 10 horas de sessão.
Senadores inscritos
As inscrições para a sessão desta quarta-feira serão abertas
a partir das 15h desta terça-feira (10), em dois livros – um para os
parlamentares que estão a favor da admissibilidade do processo e outro para os
que se posicionam contrariamente.
Horário e intervalos
A sessão terá início às 9h desta quarta-feira (11). Haverá
uma interrupção às 12h. Os trabalhos retornam às 13h e seguem até as 18h. Uma
nova interrupção será feita e a sessão é retomada às 19h seguindo até a
votação, que deve ser realizada via painel eletrônico. Será possível votar sim,
não ou abstenção. Após a conclusão da votação, será divulgado como cada
parlamentar votou.
O quórum mínimo para votação é de 41 dos 81 senadores
(maioria absoluta). Para que o parecer seja aprovado, é necessário voto da maioria
simples dos senadores presentes – metade mais um. O presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), só vota em caso de empate.
Se for aprovado o relatório da comissão, o processo é
oficialmente instaurado e a presidenta Dilma Rousseff afastada por 180 dias. Em
caso contrário, o processo é arquivado e Dilma segue à frente do Executivo.
Edição: PpC