parnaibapontocom com informações de Rômulo Rocha / 180graus
- Quando uma baladeira (estilingue) vale mais do que um
fuzil...
No confronto com os integrantes daquilo que se autodenomina
de “Novo Cangaço”, integrantes da Polícia Militar do Piauí em Curimatá passaram
por uma situação um tanto inusitada, mas que demonstra bem o abandono da
corporação no estado.
Dois dos fuzis pertencentes ao GPM falharam na troca inicial
de tiros, quando do momento em que os assaltantes foram surpreendidos durante a
investida ao Banco do Brasil do município.
“Tinha que se bater as armas no chão para ver se o fuzil
funcionava, as munições antigas. Travavam...”, relata uma fonte. A referência
era em relação às armas cujos "ferrolhos" travavam na hora dos
disparos.
“Como é uma arma de repetição, o ferrolho vai e volta
automaticamente, engatando a bala na câmara”, mas esses emperraram. As armas
são exclusivas do Exército e da Polícia Militar, porém, simplesmente não
funcionam a contento.
O confronto inicial ocorreu na frente do banco e a troca de
tiros durou entre “meia hora a quarenta minutos”.
Local onde funciona o GPM de Curimatá-PI |
MUNIÇÃO SÓ AS QUE TÊM NOS CARREGADORES
Em Curimatá, o GPM é sediado num casebre, numa residência
que pertence à prefeitura do município.
Quanto à munição para os fuzis, só existem aquelas que estão
nos carregadores. Se o Novo Cangaço voltasse hoje, a situação seria delicada.
COTA DE COMBUSTÍVEL COMPROMETIDA
Já em relação à cota de combustível, a do mês de junho já
está comprometida, visto que grande parte dela foi usada para as diligências em
torno do assalto ao Banco do Brasil de Curimatá.
Ao mês o GPM teria direito a R$ 600.
ETERNA PREOCUPAÇÃO
Quem não fica em paz são os familiares desses policiais.
“É só na fé em Deus mesmo”, pontuou a fonte.
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