Editado por Parnaibapontocom
O livro-reportagem de Enéas Barros que aborda o caso
Fernanda Lages será lançado dia 16, às 19h00, no Cine Teatro da Universidade
Federal do Piauí. O título e a capa do livro estão sendo guardados para o dia
do lançamento.
A obra é dividida em três etapas: as investigações
policiais, a cobertura da mídia e as entrevistas que o autor realizou. Com 400
páginas, o autor promete surpresas com entrevistas reveladoras da história que
movimentou a cidade.
Entre os entrevistados, engenheiro Jivago Castro, promotor
Eliardo Cabral, advogado Lucas Villa, delegado Mamede Rodrigues, vigilante
Rosenilsonn Oliveira, jornalista Efrém Ribeiro, juiz Antônio Nollêto e o
promotor Benigno Filho, além de registros enviados pelo jornalista Arimatéia
Azevedo.
“Revelações me foram feitas por algumas pessoas que
acompanharam esse caso, longe do calor da emoção dos primeiros meses de
investigação”, afirma o autor.
Conhecido por escrever casos policiais, com 14 obras
publicadas, Eneas revela que considerava o caso tão complexo que se achava
incompetente para tentar entendê-lo e transformá-lo em uma narrativa plausível.
“Mas acabei por enfrentar esses obstáculos e produzir um livro-reportagem que
ajudará a entender o caso mais investigado da história do Piauí”, comenta.
Segundo o autor, as entrevistas e depoimentos foram
importantes para esclarecer algumas controvérsias em relação ao caso,
especialmente quando comparados às inúmeras matérias produzidas pelos meios de
comunicação.
“Quando iniciei a pesquisa, percebi que houve muita
precipitação em relação às primeiras impressões sobre a cena do fato, tanto da
polícia quanto dos jornalistas que cobriram aquele trágico episódio”, lembra
Eneas Barros. “Com a continuidade no levantamento de dados, considerando uma
relação entre as investigações e o que era produzido de notícia, ficou evidente
que muitas fontes não tinham fidedignidade e alguns jornalistas se deixaram
levar pelas suposições que se espalhavam rapidamente pela sociedade”.
Enquanto o Ministério Público, por meio do promotor Ubiraci
Rocha, não apresentar uma solução, o caso se manterá suspenso sem que haja um
desfecho, ou pelo arquivamento ou pela solicitação de novas diligências ou pelo
indiciamento de algum suspeito. De tempos em tempos, o caso vem recebendo
injeções de ânimo, por algum fato novo que lhe diga respeito. Cintia Lucas | Piauí Hoje
Imagem ilustrativa | Internet |
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