Editado por ParnaibapontoCom |
“Esse é o final de uma longa luta”, afirma Corcino Medeiros,
presidente da Avaba (Associação das Vítimas da Barragem de Algodões), sobre o
acordo, homologado nesta sexta-feira (07) no Tribunal de Justiça do Piauí, que
obriga o Estado a indenizar as vítimas do rompimento da barragem de Algodões.
A tragédia ocorreu no ano de 2009 e, desde então, o Governo
pagava para as famílias atingidas uma quantia referente à pensão alimentícia
que variava entre R$ 60 e R$ 1.500. Segundo Corcino Medeiros, quanto mais
integrantes maior era o pagamento mensal recebido pela família.
Com o acordo homologado hoje pelo desembargador do TJ-PI,
Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, o Estado deverá pagar às vítimas o total de
R$ 60 milhões. Esse valor será repassado em 30 parcelas mensais, sendo a
primeira paga ainda neste mês e a última em setembro de 2019.
Emocionado, o presidente da Associação das Vítimas da
Barragem de Algodões afirma que o acordo deverá ajudar as famílias a retomarem
suas vidas. “As consequências ficam para sempre, mas pelo menos os danos
materiais serão recuperados. Nosso medo era não receber isso (indenização)
ainda em vida, mas recebemos bastante apoio e finalmente conseguimos um bom
desfecho”, disse Corcino Medeiros.
Além dos representantes da Avaba, estiveram presentes o
diretor-presidente da Empresa de Gestão de Recursos do Estado do Piauí (
Emgerpi), Ricardo Pontes; o procurador do Estado, Kildare Rone; o secretário da
Sasc (Secretaria de Assistência Social do Piauí), José Santana; o deputado
estadual Marden Menezes e o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles.
“Nossa intenção desde o princípio era resolver esse impasse, mas o fator financeiro era o que dificultava e agora esse que é um dos maiores acordos judiciais firmados pelo Estado, conseguiu ser satisfatório para as duas partes. Depois de bastante diálogo foi possível se chegar a um consenso. Não é fácil mas o Governo fará o possível para honrar com o compromisso”, afirma Rafael Fontes.
“Nossa intenção desde o princípio era resolver esse impasse, mas o fator financeiro era o que dificultava e agora esse que é um dos maiores acordos judiciais firmados pelo Estado, conseguiu ser satisfatório para as duas partes. Depois de bastante diálogo foi possível se chegar a um consenso. Não é fácil mas o Governo fará o possível para honrar com o compromisso”, afirma Rafael Fontes.
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