Editado por ParnaibapontoCom |
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil
pública contra o Partido Progressista (PP) por improbidade administrativa. O
pedido de responsabilização se estende a dez políticos da sigla e um
ex-assessor parlamentar.
A ação cobra a devolução de mais de R$ 2,3 bilhões, a
suspensão dos direitos políticos e perda dos direitos de contagem e fruição da
aposentadoria pelo Regime Especial. Os procuradores também pedem a perda dos
cargos daqueles que cumprem mandato.
Os alvos da ação civil são os deputados federais Nelson
Meurer (PP-PR), Mário Negromonte Júnior (PP-BA), Arthur Lira (PP-AL), Otávio
Germano (PP-RS), Luiz Fernando Faria (PP-MG) e Roberto Britto (PP-BA), além dos
ex-deputados federais Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), João
Pizzolatti (PP-SC) e Mário Negromonte (PP-BA) e de João Genu, ex-assessor do
falecido deputado José Janene.
“As evidências colhidas ao longo da investigação apontam que
o dinheiro ilícito da corrupção da Petrobras foi empregado para o enriquecimento
ilícito dos participantes e para financiar campanhas eleitorais”, diz nota da
Procuradoria da República no Paraná. A investigação identificou dois esquemas
de desvios de verbas da Petrobras envolvendo o partido.
Em nota, o PP informou que "todas as doações recebidas
foram legais e devidamente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral".
O partido disse ainda que "não compactua com condutas ilícitas e confia na
Justiça para que os fatos sejam esclarecidos". acesse piauí
Nenhum comentário:
Postar um comentário