Editado por ParnaibapontoCom |
Acompanhado de dois advogados, o Suplente de Vereador de
Cocal dos Alves, Aurélio Cardoso de Brito (PMDB), autor de seis disparos de
revólver calibre 38 que ceifaram a vida de Domingos Manoel de Brito, conhecido
popularmente como "Domingo Rita", se apresentou de forma espontânea
na tarde desta terça-feira (11), na Delegacia de Polícia Civil de Cocal, região
Norte do Estado do Piauí. [Clique e reveja matéria do Caso]
Aurélio assumiu a autoria do crime, porém, alegou em
síntese, que agiu em legitima defesa. Em seu depoimento o acusado alegou que
Domingos lhe devia a quantia de R$500,00 (quinhentos reais) e ao cobrar o
homem, ele pôs a mão na cintura dando a entender que estava armado e lhe
ofendeu verbalmente. "Hoje não vou te pagar e vou arrancar sua cabeça para
você não me cobrar mais seu corno sem vergonha". Em seguida, Domingos lhe
agrediu fisicamente com um soco no rosto quebrando os seus óculos e logo após,
ambos travaram uma luta corporal.
Ainda conforme o testemunho de Aurélio, para cessar a
investida de Domingos ele sacou a arma e efetuou um disparo, mesmo assim,
Domingos continuou lhe agredindo e em meio ao embate atirou novamente, não
sabendo precisar quantos tiros deu em seu rival. Após ver o seu desafeto caído
ao solo, o acusado fugiu em seu carro em direção a Viçosa do Ceará-CE e em meio
ao trajeto, na altura do localidade Acimim, jogou a arma do crime para fora do
veículo".
De acordo com o Agente de Polícia Civil e Escrivão "ad
hoc", Walter Brune, que pegou o depoimento do acusado, o autor do crime
não apresenta risco para sociedade, já que se apresentou de forma espontânea no
distrito policial e se prontificou a cooperar com a justiça. Por outro lado,
ele não ficará impune e há possibilidades dele ter a prisão preventiva
decretada a qualquer momento.
"O Aurélio foi liberado porque já havia passado o
período de prisão em flagrante e como não existia nenhuma ordem judicial de
prisão preventiva, ele prestou depoimento e foi liberado para responder o
processo em liberdade, com uma ressalva, após a conclusão do inquérito, o caso
será relatado para o Ministério Público que deve entender se decreta ou não a
prisão dele", explica.
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