A Polícia Civil do Piauí apreendeu grande quantidade de entorpecentes no baile de reggae que acontecia na Vila Dagmar Mazza, zona sul de Teresina, e foi fechado na madrugada desta segunda-feira, 13. Um dos proprietários do estabelecimento é membro da facção criminosa Bonde dos 40 e está preso.
A ação policial que resultou na interdição do local foi deflagrada pela Diretoria Especializada em Operações Policiais (DEOP), com apoio da Polícia Militar do Piauí. Segundo o delegado Tales Gomes, um dos donos do clube de reggae, Raifran Machado, é investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), suspeito de envolvimento em um assassinato.
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Material apreendido durante fechamento de baile de reggae na Vila Dagmar Mazza/Divulgação/PC-PI |
No estabelecimento, as equipes apreenderam cocaína, maconha e skunk, conhecida como ‘supermaconha’. “A gente abordou primeiramente o proprietário, para notificar da decisão judicial, foram abordadas dezenas de homens e mulheres. Naquele momento a gente não conseguiu individualizar quem estava em poder desse material, mas, de certa forma, a apreensão desse material ilícito no estabelecimento fortalece a investigação, de que é um local de uso de drogas”, explicou Tales Gomes.
O delegado afirmou que a maioria das pessoas que frequenta as festas no local tem envolvimento com o mundo do crime. “Com todo respeito, é altamente mal frequentado, uma vez que a consulta processual da maioria das pessoas presentes no local indicava a prática de crimes, de receptação, tráfico, homicídio, roubo, inclusive chamou a atenção a quantidade de mulheres presentes no local com ocorrências de roubo armado, até homicídio. O certo é que o estabelecimento está temporariamente com as atividades suspensas, o dono que está preso e o outro dono que também estava no local, sujeitos a incorrer em crimes de desobediência”, colocou.
Região dominada por facção
Ainda conforme o delegado Tales Gomes, a Vila Dagmar Mazza hoje é dominada pela facção Bonde dos 40, sob liderança de dois irmãos, conhecidos como Sapão e Neto Camelo, este último foragido.
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José Moura de Camelo Neto/Divulgação/Polícia Civil do Piauí |
“A Vila Dagmar Mazza pode se considerar como um dos berços de determinada facção na capital, uma vez que dois criminosos contumazes, que são irmãos, inclusive, o Sapão e o Neto Camelo, são da região, altamente perigosos e estão na parte mais alta da organização criminosa. Inclusive, quem tiver informações do Neto Camelo, pode nos indicar, com sigilo absoluto”, frisou o diretor da DEOP.
Quem tiver informações sobre José Moura de Camelo Neto, pode entrar em contato com o WhatsApp (86) 99991-0455. Com informações do Portal GP1
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