A banana subiu em Teresina 12,8% - Imagem reprodução |
O custo da Cesta Básica segue o curso de aumento e bateu R$
385,80 no mês de março em Teresina, a segunda mais cara entre as capitais do
Nordeste, perdendo apenas para Fortaleza. Os dados são do DIEESE (Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que mostrou ainda que
o custo da cesta na capital piauiense é a 13ª mais caro do Brasil.
Segundo o DIEESE, em março houve aumento no custo do
conjunto dos alimentos básicos, registrando alta de 2,08% em relação ao
observado em fevereiro, cujo custo da cesta foi de R$ 377,93.
O trabalhador teresinense que recebe um salário mínimo
precisou trabalhar 96 horas e 27 minutos, em março, para poder pagar o custo de
uma cesta básica. Quando se compara o custo da cesta em Teresina e o salário
mínimo líquido, ou seja, após os descontos previdenciários, verifica-se que o
trabalhador comprometeu, em março, 47,65% do salário mínimo líquido para
adquirir o conjunto dos produtos alimentícios básicos. Em fevereiro, o
percentual exigido era de 46,68%.
Dos 12 itens alimentícios, oito registraram aumento de
preço, dois apresentaram retração, e, somente, o feijão carioquinha e o arroz
agulhinha não variaram. Banana (12,80%), farinha de mandioca (11,67%), óleo de
soja (3,52%), café em pó (2,79%), tiveram elevações acima da registrada no
total da cesta (2,08%). Leite integral (1,89%), manteiga (1,84%), açúcar
(1,42%), pão francês (0,76%) apresentaram variações inferiores. As retrações
foram observadas no preço do tomate (-1,70%) e da carne bovina (-0,32%).
A banana registrou a maior alta dentre os produtos da cesta.
Pelo segundo mês consecutivo, teve seu preço majorado. Entre fevereiro e março,
a taxa foi de 12,80%. A fruta continua apresentando elevação no preço pela
queda da oferta em consequência da entressafra do tipo prata.
Em março de 2016, houve aumento no custo do conjunto de
alimentos básicos em 16 capitais do Brasil e redução em outras 11, conforme
resultado da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
As maiores altas ocorreram em Vitória (4,19%), Palmas (3,41%) e Salvador
(3,22%) e as retrações mais significativas verificaram-se em Manaus (-12,87%) e
Boa Vista (-7,05%). - G1PI
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