segunda-feira, 11 de abril de 2016

Cesta básica em Teresina é a segunda mais cara do Nordeste

A banana subiu em Teresina 12,8% - Imagem reprodução
O custo da Cesta Básica segue o curso de aumento e bateu R$ 385,80 no mês de março em Teresina, a segunda mais cara entre as capitais do Nordeste, perdendo apenas para Fortaleza. Os dados são do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que mostrou ainda que o custo da cesta na capital piauiense é a 13ª mais caro do Brasil.
Segundo o DIEESE, em março houve aumento no custo do conjunto dos alimentos básicos, registrando alta de 2,08% em relação ao observado em fevereiro, cujo custo da cesta foi de R$ 377,93.
O trabalhador teresinense que recebe um salário mínimo precisou trabalhar 96 horas e 27 minutos, em março, para poder pagar o custo de uma cesta básica. Quando se compara o custo da cesta em Teresina e o salário mínimo líquido, ou seja, após os descontos previdenciários, verifica-se que o trabalhador comprometeu, em março, 47,65% do salário mínimo líquido para adquirir o conjunto dos produtos alimentícios básicos. Em fevereiro, o percentual exigido era de 46,68%.
Dos 12 itens alimentícios, oito registraram aumento de preço, dois apresentaram retração, e, somente, o feijão carioquinha e o arroz agulhinha não variaram. Banana (12,80%), farinha de mandioca (11,67%), óleo de soja (3,52%), café em pó (2,79%), tiveram elevações acima da registrada no total da cesta (2,08%). Leite integral (1,89%), manteiga (1,84%), açúcar (1,42%), pão francês (0,76%) apresentaram variações inferiores. As retrações foram observadas no preço do tomate (-1,70%) e da carne bovina (-0,32%).
A banana registrou a maior alta dentre os produtos da cesta. Pelo segundo mês consecutivo, teve seu preço majorado. Entre fevereiro e março, a taxa foi de 12,80%. A fruta continua apresentando elevação no preço pela queda da oferta em consequência da entressafra do tipo prata.

Em março de 2016, houve aumento no custo do conjunto de alimentos básicos em 16 capitais do Brasil e redução em outras 11, conforme resultado da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). As maiores altas ocorreram em Vitória (4,19%), Palmas (3,41%) e Salvador (3,22%) e as retrações mais significativas verificaram-se em Manaus (-12,87%) e Boa Vista (-7,05%). - G1PI

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