O reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof.
Dr. Nouga Cardoso e o Pró-Reitor de Administração, Prof. Dr. Benedito da Graça,
participaram, na manhã desta quarta-feira (04), de uma audiência pública com o
Promotor de Justiça, Fernando Santos, a fim de tratar sobre a greve dos
professores e técnicos-administrativos e sobre a realização de um novo concurso
para professores efetivos.
Imagem: ascom |
Participaram também da audiência representantes da Adcesp
(Associação dos Docentes do Ensino Superior da Uespi) e Sintuespi (Sindicato
dos Servidores da Universidade Estadual do Piauí). “Nós temos uma pauta mínima
da greve que é a revogação da lei 6.772/2016, implantação das nossas
progressões de mudança de nível, pagamento imediato dos bolsistas e das diárias
dos motoristas, implantação do plano de cargo, carreira e salários do servidor
público e ainda reivindicamos pela questão estrutural da universidade”, disse a
presidente da Adcesp, Lina Santana.
O reitor Nouga Cardoso apresentou as propostas repassadas
pela equipe do governo, que são o pagamento de bolsas atrasadas aos estudantes
nos dias 12 e 22 de maio, referente aos meses de março e abril, e também as
questões referentes aos técnicos e professores: “O governo se compromete a
implantar as progressões, promoções e mudanças de regime a que têm direito os
professores e técnicos administrativos , só que em três parcelas: um terço para
agora no mês de junho; o segundo terço para o mês de outubro; e o terceiro no
mês de fevereiro de 2017”, relatou.
Ainda de acordo com o reitor, o governador reconhece a
dívida que ficará acumulada a partir dessa divisão, mas se comprometerá a
pagá-la integralmente: “O governador, ao não integralizar esse pagamento agora,
reconhece que vai ficando uma dívida, mas se compromete a pagar integralmente
na data base de maio de 2017, quando também estará implantando as promoções e
outras movimentações referentes ao ano de 2016. Então ficam as portarias do ano
de 2015 implantadas em três vezes começando agora em junho, e aquelas que são
do ano de 2016 implantadas integralmente na data base de 2017, no mês de maio”,
disse o gestor da UESPI.
Sobre as propostas, Nouga afirma que “é o início de um
diálogo, embora não tivéssemos a perspectiva de que seriam aceitas. A
expectativa é a de que iríamos apresentar como de fato fizemos. Agora é só
esperar o desenrolar da negociação”, afirmou o reitor.
“Nós constatamos que hoje há uma irregularidade na UESPI
pela quantidade de professores temporários que a lei complementar da UESPI
proíbe”, afirmou o Promotor de Justiça, Fernando Santos. Ele ainda completou:
“Com isso, percebemos a necessidade de que o governo comece pelo menos a lançar
um novo concurso para a contratar novos professores efetivos para a Uespi nesse
ano”, finalizou Santos.
Após a audiência, representantes dos sindicatos dos
professores e dos técnicos reuniram-se com o reitor Nouga Cardoso na reitoria
para discutir os próximos passos da negociação com o governo. Uma nova
audiência pública foi marcada para o dia 13 de maio com a presença do
Secretário de Administração, Franzé Silva ou do Governador Wellington Dias.
Edição: PpC
Informações: UESPI
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