quinta-feira, 5 de maio de 2016

UESPI participa de audiência no Ministério Público para debater sobre reivindicações

O reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof. Dr. Nouga Cardoso e o Pró-Reitor de Administração, Prof. Dr. Benedito da Graça, participaram, na manhã desta quarta-feira (04), de uma audiência pública com o Promotor de Justiça, Fernando Santos, a fim de tratar sobre a greve dos professores e técnicos-administrativos e sobre a realização de um novo concurso para professores efetivos.
Imagem: ascom
Participaram também da audiência representantes da Adcesp (Associação dos Docentes do Ensino Superior da Uespi) e Sintuespi (Sindicato dos Servidores da Universidade Estadual do Piauí). “Nós temos uma pauta mínima da greve que é a revogação da lei 6.772/2016, implantação das nossas progressões de mudança de nível, pagamento imediato dos bolsistas e das diárias dos motoristas, implantação do plano de cargo, carreira e salários do servidor público e ainda reivindicamos pela questão estrutural da universidade”, disse a presidente da Adcesp, Lina Santana.
O reitor Nouga Cardoso apresentou as propostas repassadas pela equipe do governo, que são o pagamento de bolsas atrasadas aos estudantes nos dias 12 e 22 de maio, referente aos meses de março e abril, e também as questões referentes aos técnicos e professores: “O governo se compromete a implantar as progressões, promoções e mudanças de regime a que têm direito os professores e técnicos administrativos , só que em três parcelas: um terço para agora no mês de junho; o segundo terço para o mês de outubro; e o terceiro no mês de fevereiro de 2017”, relatou.
Ainda de acordo com o reitor, o governador reconhece a dívida que ficará acumulada a partir dessa divisão, mas se comprometerá a pagá-la integralmente: “O governador, ao não integralizar esse pagamento agora, reconhece que vai ficando uma dívida, mas se compromete a pagar integralmente na data base de maio de 2017, quando também estará implantando as promoções e outras movimentações referentes ao ano de 2016. Então ficam as portarias do ano de 2015 implantadas em três vezes começando agora em junho, e aquelas que são do ano de 2016 implantadas integralmente na data base de 2017, no mês de maio”, disse o gestor da UESPI.
Sobre as propostas, Nouga afirma que “é o início de um diálogo, embora não tivéssemos a perspectiva de que seriam aceitas. A expectativa é a de que iríamos apresentar como de fato fizemos. Agora é só esperar o desenrolar da negociação”, afirmou o reitor.
“Nós constatamos que hoje há uma irregularidade na UESPI pela quantidade de professores temporários que a lei complementar da UESPI proíbe”, afirmou o Promotor de Justiça, Fernando Santos. Ele ainda completou: “Com isso, percebemos a necessidade de que o governo comece pelo menos a lançar um novo concurso para a contratar novos professores efetivos para a Uespi nesse ano”, finalizou Santos.
Após a audiência, representantes dos sindicatos dos professores e dos técnicos reuniram-se com o reitor Nouga Cardoso na reitoria para discutir os próximos passos da negociação com o governo. Uma nova audiência pública foi marcada para o dia 13 de maio com a presença do Secretário de Administração, Franzé Silva ou do Governador Wellington Dias.
Edição: PpC
Informações: UESPI



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