PpC com informações do 45 Graus
Nesta quinta-feira (23), durante assembleia geral, os
professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) decidiram por suspender a
greve que já durava 66 dias.
A decisão pela suspensão se deu após o Tribunal de Justiça
do Piauí (TJ/PI) decretar ilegalidade do movimento grevista e o Governador do
Piauí, Wellington Dias, ameaçar os grevistas com corte de ponto.
O próximo passo para que as aulas recomessem é a definição
de um novo calendário que será construído pelos professores juntamente com a
pró-reitoria de extensão.
Pautas da categoria
De acordo com a presidente da Associação de Docentes da
UESPI (ADCESP) e professora, Lina Santana, as negociações com o Governo do
Piauí tiveram início em agosto do ano passado acerca da Lei 6.772/2016, que
versa sobre o congelamento da progressão de carreira dos professores, tiveram
início ainda em agosto de 2015, culminando na greve que se segue. Além da
revogação da Lei de progressão de carreira, os docentes também querem a
implantação das promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho dos docentes
e dos técnicos administrativos; reformulação do Plano de Cargo e Salários dos
técnicos administrativos; autonomia financeira da UESPI, concurso para docentes
e Técnicos; e pagamento imediato de todas as bolsas atrasadas dos estudantes da
UESPI.
Lina Santana Foto: Gabriel Tôrres/CT |
A ADCESP comemorou a conquista de R$ 25 milhões em
investimentos na instituição: R$ 20 milhões para estrutura e outros R$ 5
milhões para equipamentos. No entanto, ainda considera pouco. “O que temos aqui
em Teresina, em termos de estrutura, é um campus que não é bom e também precisa
de infraestrutura, mas quando nós olhamos para o interior é muito pior. O que a
gente costuma dizer é o seguinte: em 18 campus e polos somados, isso não é
nada, até porque nós temos uma demanda muito reprimida de anos anteriores e o
que precisamos é muito mais”, explica Lina Santana.
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