A paralisação conjunta foi motivada pela tramitação da PEC
241 e do Projeto de lei Complementar, PL P2-57, que se aprovados pelo governo, farão
um rebuliço na carreira dos trabalhadores.
Na área educacional, por exemplo, os salários dos
funcionários da educação ficariam congelados até 2036, sem reajuste salarial.
Os gastos com a saúde a educação também seriam desvinculadas do orçamento do
governo. Dessa forma, os gastos com essas áreas seriam iguais ao do ano
anterior, corrigidos apenas pela inflação, sem nenhum investimento adicional.
“A gente vê que a saúde, a educação e a segurança estão cada
vez mais sendo precarizados, com os recursos cada vez mais escassos e ainda
querem congelar o investimento do País durante 20 anos? Isso é um verdadeiro
ataque aos trabalhadores”, protesta o coordenador do Sindicato dos
Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí (Sintufpi), Leonardo Costa.
Logo cedo professores celetistas e efetivos do município se
reuniram no pátio da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), em protesto contra a
medida. Ainda ontem à noite (21), surgiu
a informação de que trabalhadores da educação fariam um ato em frente a Prefeitura
de Parnaíba também em protesto ao não pagamento do retroativo prometido em maio
deste ano pelo prefeito Florentino Neto (PT). No entanto, a Secretaria de
Educação teria enviado uma carta aos sindicatos dando conta de um breve acerto
com os servidores quanto ao pagamento.
Professores celetistas e efetivos do município se reuniram no pátio da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), em protesto contra a medida |
Coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí (Sintufpi), Leonardo Costa
Edição: ParnaibapontoCom
Fonte: Luzia Paula
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