Editado por ParnaibapontoCom|
O advogado Chagas Bisneto, ex-capitão da Polícia Militar do
Piauí, membro da Comissão de Segurança Pública da OAB, acusa o secretário de
Segurança Fábio Abreu de sucumbir entre as benesses e ao encanto das
"sereias" do poder e disse que a Polícia Militar está sendo fatiada, usada
como moeda de troca de votos para “eleger deputado A e B”.
O alerta de Chagas Bisneto foi feito através de áudio
gravado por ele e compartilhado em um grupo de oficiais da Polícia Militar do
Piauí, depois que membros da Comissão de Segurança Pública da OAB não foram
recebidos na manhã desta quarta-feira (22) pelo secretário de Segurança, Fábio
Abreu, para tratar de providências contra a onda de violência que assola o
Estado.
Chagas disse que os organismos de segurança pública
silenciam no momento em que o sangue está banhando as ruas.
“Eu quero aqui registrar a minha indignação, neste momento
em que perdemos um companheiro, um amigo, um guerreiro que doou sua vida em
nome da segurança pública. O momento é crucial de ausência de valorização do
policial militar. É inadmissível, nesse momento em que tomba um oficial da PM,
vítima da violência nas ruas, a agenda do secretário de Segurança não ter como
ser alterada para receber uma comissão da OAB que se mostra sensível ao
problema”.
No áudio, Chagas Bisneto disse que fica claro ser mais
importante a politização da Segurança Pública do que uma pauta urgente para
discutir a morte de um oficial da Polícia Militar, assassinado pela bandidagem
de rua em Teresina.
Chagas Bisneto se referiu ao assassinato do major da PM,
Mayron Moura Soares, durante um latrocínio na noite desta terça-feira (21), na
zona sudeste de Teresina. Ele era comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar
e foi morto, sem ao menos, reagir ao anúncio de um assalto. Os dois acusados,
“Allisson Candomblé” e Iranilson Pereira já se encontram presos. Allisson já
respondia por dois crimes de homicídios (agora é o terceiro) e por prática de
assaltos. Iranilson também responde por assaltos e usava tornozeleira eletrônica.
A reportagem entrou em contato com o secretario Fábio Abreu
para buscar maiores esclarecimentos a respeito das denúncias, porém por motivos
pessoais ele não pôde atender no momento. Até a postagem desta matéria ele
não tinha retornado nossas ligações. portal az
Chagas Bisneto, ex-capitão da Polícia Militar do Piauí |
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