Editado por ParnaibapontoCom |
Wallison Jhonatas Rodrigues de Sousa, 24 anos, conhecido
como Candomblé, apresentou-se no início da tarde desta quarta-feira (22) na
Delegacia de Homicídios. Ele é suspeito de participação na morte do comandante do 1º BPM, Mayron Moura Soares.
O coordenador da delegacia de homicídios, Francisco Costa, o
Baretta, informou ao Cidadeverde.com que após o crime, Wallison pegou um táxi
com duas mulheres.
"Rastreamos o percurso desse táxi e descobrimos que ele
foi até a cidade de Altos e depois foi para a região da Taboca do Pau Ferrado,
onde morava. Ele se entregou porque estava acuado e já ia ser preso. Ou se
entregava ou era preso de qualquer jeito", conta o delegado.
O preso assumiu a autoria do disparo que matou o comandante
do 1º Batalhão. Em depoimento, Allisson disse que atirou no major porque ele
reagiu ao assalto.
"Ele assume totalmente. Disse que quando anunciou o
assalto o major pegou na cintura", disse o coordenador da Delegacia de
Homicídios.
A delegacia de homicídios apreendeu a moto utilizada no
latrocínio. O preso está em diligência com policiais da Especializada para
recuperaram a arma usada no crime e o celular do major Mayron.
Alison foi preso em flagrante e autuado por latrocínio. A pena
é de 20 a 30 anos de reclusão.
Segundo seu comparsa, Iranilson Pereira dos Santos, 29 anos,
foi Wallison quem convidou para o crime e quem atirou no policial militar.
Iranilson contou que a intenção era apenas realizar um
assalto. Eles teriam avistado o major falando ao celular, momentos antes da
abordagem. Sobre o motivo do tiro, Iranilson disse que não foi o autor dos
disparos.
Em depoimento, Iranilson disse que passou pelo veículo onde
o major estava com o filho e Candomblé saltou da moto. Em seguida, ele ouviu o
policial militar ser baleado. O major foi atingido no peito esquerdo. Exames
realizados no Instituto Médico Legal (IML) apontaram que o tiro transfixou o
coração.
"O Iranilson relatou que o Candomblé já subiu na moto
dizendo: 'deu errado; ele é polícia', e os dois fugiram", disse o delegado
Francisco Costa, o Baretta, coordenador da Homicídios.
Wallisson é considerado foragido por um homicídio ocorrido
em 19 de janeiro deste ano, na Taboca do Pau Ferrado. A vítima foi Francisco
Ibiapina Campos. O coordenador da Homicídios disse que ele foi morto ao tentar
assassinar Candomblé. O alvo reagiu e ainda conseguiu roubar a arma de
Francisco. cidade verde.
Wallison Jhonatas Rodrigues de Sousa, o
"Candomblé", assumiu o disparo contra o Major Mayron (foto TV)
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