sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Três pessoas são presas em pousada durante Operação da FICO-PI em Parnaíba

Os mandados judiciais foram expedidos pela Vara Criminal Federal de Gurupi no estado do Tocantins e cumpridos em vários estados da federação, para desarticular organização criminosa em fraudes bancárias, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. 

Pousada passou por buscas da FICCO-PI/Divulgação PF

Em Parnaíba, os policiais da FICCO amanheceram nesta quinta-feira, 12, numa pousada localizada na BR 343, bairro Catanduvas, trecho da estrada que liga Parnaíba ao município de Luís Correia no litoral do Piauí.

Foram  revistados vários quartos do estabelecimento hoteleiro. A informação que um casal e o filho foram presos, sendo levados para delegacia da PF em Parnaíba, e posteriormente ao presidio local. 

Veículos apreendidos durante a Operação/Divulgação PF

Veículos apreendidos durante a Operação/Divulgação PF


A investigação apreendeu dois veículos e um jet ski. 

Veja nota da operação Impostor emitida pela FICCO-TO

Palmas/TO. Na manhã desta quinta-feira (12/12), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins - FICCO/TO deflagrou a Operação Impostor, com a finalidade de desarticular organização criminosa especializada em fraudes bancárias, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, atuante nos estados do Tocantins, Goiás, Bahia, Piauí, Maranhão e Santa Catarina.

São cumpridos 35 mandados, sendo 15 de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão nas cidades de Palmas/TO, Porto Nacional/TO, Gurupi/TO, Jataí/GO, São Luís/MA, Parnaíba/PI e São Carlos/SC, expedidos pela Vara Criminal Federal de Gurupi/TO.

Também são cumpridas medidas cautelares de sequestro e o bloqueio de bens de 33 pessoas físicas e jurídicas, no valor de até R$12.260.665,03 (doze milhões, duzentos e sessenta mil, seiscentos e sessenta e cinco reais e três centavos), determinadas pela Justiça Federal de Gurupi.

Os suspeitos são investigados pela prática dos crimes de: I) integrar organização criminosa; II) lavagem de capitais; III) financiamento ao tráfico de drogas; IV) estelionato majorado e; V) falsidade documental.

Os integrantes da organização criminosa movimentaram em operações financeiras suspeitas o valor de R$ 14.020.737,63 (quatorze milhões, vinte mil, setecentos e trinta e sete reais e sessenta e três centavos), nos anos de 2018 a 2023.

Por meio de movimentações financeiras dissimuladas, a vantagem indevida obtida com a prática das fraudes era reinvestida no financiamento do tráfico de drogas.

A FICCO/TO – Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins é composta pelas Polícias Federal, Civil, Militar e Penal no Estado do Tocantins, e a partir da cooperação entre os órgãos policiais das esferas federal e estadual participantes, tem por objetivos a intensificação das ações de investigação, prevenção e repressão às organizações criminosas e à criminalidade especialmente violenta, que constituem graves ameaças à ordem e à segurança públicas nacionais. Informações Comunicação Social da Polícia Federal no Tocantins

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