HEDA realiza 3ª captação de órgãos de 2025 e salva vidas

O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), sob a gestão do Instituto Saúde e Cidadania (ISAC), realizou, nesta segunda-feira, 15, a terceira captação de múltiplos órgãos de 2025. O procedimento foi também o quarto realizado desde a implantação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), que contou com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI) e da Central de Transplantes.

HEDA realiza 3ª captação de órgãos de 2025 e salva vidas/Reprodução Ascom SESAPI

A doação ocorreu após a confirmação de morte encefálica de uma paciente de 20 anos, conforme todos os protocolos legais e médicos vigentes. Com a autorização da família, foi iniciado um processo que exige agilidade e precisão, envolvendo a realização de exames, confirmação de diagnóstico, acionamento dos órgãos reguladores, cumprimento dos trâmites legais e a cirurgia de retirada dos órgãos, conhecida como captação.

ÓRGÃOS BENEFICIARAM ATÉ 5 PESSOAS 

Nesta ação, foram captados rins, fígado e córneas, que poderão beneficiar até cinco pacientes que aguardam na fila nacional de transplantes. O fígado foi encaminhado para Fortaleza, no Ceará; os rins e as córneas foram destinados à Central de Transplantes de Teresina.

O procedimento teve duração aproximada de três horas, com início por volta das 10h, e contou com a atuação de uma equipe multidisciplinar altamente capacitada, formada por cirurgiões, perfusionistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além do apoio da equipe do Hospital Getúlio Vargas (HGV).

A doação de órgãos é um gesto de amor que precisa ser conversado com a família. A única forma de se tornar doador é com o ‘sim’ dos familiares. O transplante pode representar a única esperança de vida ou uma nova oportunidade de recomeço para quem precisa”, destacou a coordenadora da CIHDOTT, Nadja Freitas.

IMPORTÂNCIA DA DOAÇÃO

O diretor técnico do Heda, Dr. Carlos Teixeira, reforçou a relevância de fortalecer a cultura da doação de órgãos. “Quanto mais essa cultura é difundida, menor é a resistência no momento da captação, tanto entre a sociedade quanto entre os próprios profissionais de saúde”, pontuou. Com informações do Portal Meionews