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O produto 2 do Plano de Desenvolvimento Econômico
Sustentável do Piauí (Piauí 2050) afirma que o Piauí tem 1.587km de ferrovia e
quatro portos hidroviários. Os documentos foram redigidos entre 2013 e 2015,
sob responsabilidade da Secretaria Estadual de Planejamento juntamente com a
Fundação Cepro, tem como objetivo apresentar os potenciais do estado e os
motivos que afetam o desenvolvimento local.
Conforme a publicação, o estado possui quatro unidades
portuárias em Teresina, Parnaíba, Floriano, no rio Parnaíba e Luís Correia, no
rio Igaraçu. O último estaria passando por uma reforma para integrá-lo com a
rodovia (BR-343), a aerovia, a ferrovia (Estrada de Ferro Central do Piauí) e a
suposta hidrovia no Parnaíba, para torná-lo um porto de cabotagem.
O texto também afirma que o estado possui 1.587 km de
ferrovias. Porém, o único trecho ferroviário que passa pelo Piauí é a estrada
de ferro Teresina-Fortaleza, que têm 691 km de extensão, sendo a maior parte no
Ceará.
O presidente
da Fundação Cepro, Antônio José Medeiros, reiterou que o Piauí possui quatro
portos hidroviários, onde há uma comercialização de produtos, mas não ocorre a
mesma atividade comercial dos portos marítimos, como Mucuripe em Fortaleza e
Itaqui em São Luís, onde há exportação e importação. ele citou como exemplo de
porto, o espaço utilizado ao lado do Troca-Troca, na Avenida Maranhão, em
Teresina.
Antônio José Medeiros, admitiu o erro em relação à extensão
malha ferroviária do estado.
“Esse levante foi feito pela empresa Diagonal baseado em
informações colhidas em portais e sites. Ela foi realizada no governo Wilson
Martins, quando o Cepro ainda era parte da Seplam. Embora tenha sido realizada
por uma empresa privada, os órgãos deveriam ter revisto o documento”. Nós
usamos o produto 9 e o consideramos como o produto oficial”, tentou justificar.
Antonio José Medeiros, Presidente da Fundação Cepro |
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