Editado por ParnaíbapontoCom |
A Agespisa está em processo de transição para extinguir a empresa.
A Aegea já está atuando e o Instituto das Águas do Piauí, que atualmente
controla a Agespisa, iniciou um programa de desligamento voluntário dos
servidores que prevê o afastamento de pelo menos a metade deles do quadro de
pessoal. A expectativa é que até o final de junho a Aegea Saneamento esteja
controlando totalmente a Agespisa.
A equipe da Aegea está concluindo o estudo necessário para a
contratação mais rápida e emergencial visando a garantir o abastecimento de
água no segundo semestre, quando é comum a precariedade no fornecimento de
água. “Eles estão fechando os detalhes para manter o sistema em operação. A
transição está em andamento e será consolidada. O Instituto vai fiscalizar e
monitorar as operações da Aegea”, informou Francisco Costa, presidente do
Instituto de Águas do Piauí.
Ele informou que a Aegea já tem as informações mínimas
necessárias que a empresa precisava. A Aegea já está fechando a programação e
buscando entendimento com servidores. “A preocupação maior é evitar que esse
momento de transição não cause nenhum tipo de prejuízo para o usuário na
prestação de serviço. Se o processo fosse mais harmonioso, seria mais célere”,
comentou Francisco Costa.
A transição está avançada e até o final de junho a Aegea vai
estar verdadeiramente em operação. “O contrato está vigente e se tiver alguma
medida que mude essa situação, é outro cenário”, frisou.
A Agespisa tem cerca de 1,3 mil servidores, sendo que quase
700 servidores estão em Teresina, e o restante no interior. A empresa anunciou
um processo de demissão incentivada. Segundo Francisco Costa, pelo menos metade
do quadro de pessoal está em idade de aposentadoria, que será incentivada. A
partir daí, a empresa vai dimensionar o quadro para funcionar, porque a parte
das equipes de campo, operacional, controle de pessoal, controle
financeira, comercial, pessoal das
estações de tratamento de água e de esgoto, não sofre nenhuma interferência
nesse momento.
“Tudo será feito na base do diálogo e com uma análise em
conjunto com a Aegea, para fazermos tudo com cautelar e respeito aos
servidores. Toda mudança gera impacto, mas partimos do princípio do diálogo com
as categorias e isso vem sendo feito”, adiantou o presidente do instituto. - capital teresina
Escritório Agespisa em Parnaíba |
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