Edição ParnaíbapontoCom
Texto e Fotos/Camila Neto/Tribuna do Litoral
O Terminal Rodoviário de Transporte Intermunicipal, que a
Prefeitura de Parnaíba está construindo sobre a conhecida Vala da Quarenta,
está em fase final e deve começar a funcionar no início de agosto, porém, as
opiniões a respeito continuam sendo as mais diversas. Motoristas ouvidos por exemplo, dizem que a área escolhida para construção é bastante
estreita para a circulação dos ônibus.
Com a conclusão do Terminal, a expectativa é de que circulem
pelo local cerca de 50 a 60 veículos distribuídos em linhas, todas intermunicipais. O terminal
foi construído com o objetivo de organizar o trânsito da cidade e também com o
fim de desocupar algumas áreas de tráfego de veículos pequenos no centro da cidade.
Um motorista da Viação Marcelino, que faz linha para a Pedra
do Sal, relatou que discorda do local escolhido para construção do terminal,
por ser “muito estreito para estacionar e realizar as manobras. Além da pouca
estrutura para quantidade ônibus”, enfatizou.
Segundo diretor operacional da EMPA, Paulo Pinto, (a Empa é
responsável pela construção da obra), o local é uma solução para melhorar
trânsito da cidade e será fiscalizado e orientado pela Secretaria de Transporte
e pela Empresa Parnaibana de Serviços Públicos – EMPA.
Outro questionamento que está sendo feito é qual o valor da
construção? – já que a prefeitura não colocou nenhuma placa com informações
básicas sobre a empresa que ganhou a licitação e o valor que será gasto na
obra?
A previsão de entrega do Terminal é para o início do mês de
agosto. No momento está concluída a fase de iluminação, limpeza da obra e
tudo será finalizado com a pavimentação asfáltica e placas de sinalização.
Opinião da Empresa Viação Marcelino
A respeito do assunto, os proprietários da Empresa Viação
Marcelino, que faz a linha para a Pedra do Sal, emitiram a seguinte Nota com pedido de publicação:
“Acredito que você não saiba, mas desde a gestão do
ex-prefeito Paulo Eudes, já existia esse projeto para um Terminal Municipal,
por causa do mercado. De la para cá o projeto vem sendoalterado, não
encontrando forças, apoio, devido à falta de estrutura, logística, iluminação
e, principalmente, a falta de segurança, pois devido o local ser bastante
arredio há o fato do mercado não funcionar no período noturno, funcionando
basicamente no período da manhã.
Outro agravante negativo, são os inúmeros bares, locais que
vendem bebidas alcoólicas, além do número considerável de usuários de drogas
que lá transitam à luz do dia.
Na atual gestão, foi mudada a ideia inicial, que era de
terminal municipal, passando para um terminal intermunicipal. Mas a linha da
Pedra do Sal (zona rural do município), ficará mais uma vez isolada das demais
linhas municipais.
Não estamos contra ao terminal, mas que seja feito um
planejamento, e para isso sejam ouvidas as partes envolvidas, pois as ruas ao
lado da Vala não permitem a ultrapassagem de um ônibus que queira sair antes de
um que esteja à sua frente: não tem largura. O tamanho onde foram feitas as
paradas não suporta a quantidade de ônibus que operam no sistema: Luís correia
(30) veículos, Tatus(07), Pedra do Sal (01). Em um dado momento irão se
encontrar uns dez no mesmo local.
Está fora de cogitação a indenização das casas próximas para
alargar o espaço. No meio da rua não é legal e os operadores dos transportes
estão reclamando da falta de condições estruturais e como a coisa vem sendo
feita. Já trocaram as placas de paradas de ônibus para estacionamento de
automóveis, sem ter sido ainda concluída a obra. O Mercado do Bairro de Fátima
seria uma opção para parada intermunicipal e na Quarenta para os municipais,
com as devidas condições(…)
A Nota finaliza termina com o seguinte questionamento:
“Faça uma pesquisa com turistas e até mesmo pessoas da cidade, perguntando onde
fica o terminal com ônibus para a praia de Pedra do Sal. Certamente não saberão
informar”.
Foto montagem/ParnaíbapontoCom |
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