O governo do presidente Jair Bolsonaro tem um projeto para
ajudar com o problema de superlotação dos presídios brasileiros que seria a
privatização dessas unidades. A ideia é que os detentos possam trabalhar para
reduzirem suas penas e que, com o salário, paguem por seus custos.
A secretária especial do Programa de Parcerias de
Investimentos (PP) do Ministério da Economia, Martha Seillier, em entrevista ao
site Uol falou sobre a iniciativa e explicou que o modelo seria realizado por
meio de parceria público privada (PPP). Com isso, o setor privado poderia
explorar a unidade prisional por um período de 35 anos.
Por enquanto, há somente um modelo de presídio no país
operando por meio da iniciativa privada desde sua construção até a
administração. Ele fica localizado na cidade de Ribeirão das Neves, em Minas
Gerais.
Conforme Martha Seillier, a ideia é realizar mais dois novos
empreendimentos em Santa Catarina (SC) e no Rio Grande do Sul (RS) que servirão
de modelo para o resto do Brasil.
A secretária também disse ao veículo de imprensa que o
incentivo para os presos trabalharem é que, além do salário, eles reduzam o
tempo de suas penas. Parte do salário também irá ajudar a manter o sistema.
Segundo o site, o modelo que será utilizado em Santa
Catarina prevê que o pagamento aos detentos seja de um salário mínimo. No
entanto, a lei de Execução Penal estabelecer que o valor mínimo a ser pago é de
três quartos de um salário mínimo.
Sobre o plano do governo para privatizar presídios, Martha
Seillier explicou que a ideia inicial da proposta era reduzir o deficit de
vagas em unidades prisionais.
Pleno News
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